Se engana quem acredita que um acordo em Gaza, mesmo que completo e solenizado, será capaz de frear – eu nem falo em encerrar – esse ódio aos judeus. Este ódio não é contingência política nem territorial. Ele é pulsão histórica, doença moral que atravessa as civilizações, muda de linguagem, muda de máscara, mas nunca muda de essência.
Ele não nasce da razão, mas da necessidade de projetar no outro a culpa que se recusa a admitir em si mesmo, de externalizar sobre alguém a própria vergonha, a própria covardia e a própria incapacidade de medir com a própria consciência. O judeu sempre foi o espelho incômodo da humanidade, aquele que sobreviveu a impérios, exílios e fogueiras, e por isso desperta no homem medíocre uma fúria antiga, viscosa, que atravessa séculos e deseja apagar não apenas o corpo, mas a memória, a história e a identidade de quem resiste.
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Engraçado que ninguém tem ódio aos dinamarqueses, noruegueses, eslovênios, canadenses, australianos, suecos e muitos outros povos pacatos e pacíficos que estão sempre na deles sem querer se impor a ninguém. Por que será né??
ResponderExcluirNa teoria é isso mesmo, mas na prática sabemos não ser bem assim.
ResponderExcluirSe judeu fosse burro, eu diria ser burrice o fato de votar, e conclamar a votar, em Lula da Silva.
No entanto Lula da Silva conseguiu o feito de ser persona non grata na terra dos judeus, coisa jamais acontecida a brasileiro nenhum em todos os tempos.
O que explica o voto em quem claramente apoia terroristas inimigos?
Judeus imaginam Bolsonaro apoiador de terroristas? No entanto…
Será que ele tem um texto destes falando sobre negros, racismo e outras mazelas que são acometido a eles? Claro que não.
ResponderExcluir14:28, não, não tem porque já há gente demais fazendo isso.
ResponderExcluirAliás, você leu uma reportagem, já que você entrou no assunto, sobre a verdade aparecendo no caso Floyd nos Estados Unidos? Aquele do policial branco sufocando o negro? O policial branco sendo esfaqueado mil vezes na cadeia, no entanto nada relatado pela mídia era verdade?
Você continua de joelhinho no chão? Então levanta, querido, e vai fazer algo de útil.