Na última estante da biblioteca improvisada, o livro Germinal, de Émile Zola, tinha uma aranha parada em seu corte dianteiro, entre a capa e a contracapa.
Na página onze, primeiro parágrafo da Primeira Parte, só possível pela partida da aranha, está escrito que “Na planície rasa, sob a noite sem estrelas, de uma escuridão e espessura de tinta, um homem caminhava sozinho pela estrada real que vai de Marchiennes a Montsou, dez quilômetros retos de calçamento cortando os campos de beterraba.”
Um pouco mais adiante, na página catorze, um velho cuspiu preto.
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