Alex Pipkin, PhD
- O título original deste artigo é "Luzes do camarim".
Ontem, sob o céu invernal de Brasília, o pôr do sol parecia anunciar mais do que o fim de um dia. Dentro do STF, dois ministros, Luiz Roberto Barroso e Luiz Fux, protagonizaram um embate que revelou não apenas divergências jurídicas, mas um choque de projetos e temperamentos. Para quem ainda insiste em pintar Barroso com o verniz romântico do “iluminista” — aspas inevitáveis — a cena de ontem foi um lembrete incômodo. A luz, quando é de camarim, serve mais para maquiar que para iluminar.
(...).
O episódio com Fux é exemplar. O motivo imediato — a disputa em torno da pauta e da forma como o presidente do STF conduz as sessões — é quase um detalhe. Ontem, Fux reagiu. E sua reação foi menos sobre procedimento e mais sobre princípio. Ele lembrou, de forma cortante, que há uma Constituição para ser cumprida, e que as luzes da ribalta não autorizam ninguém a reescrevê-la.
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