Espero que o autor deste artigo não seja denunciado por fazer apologia da dissolução da federação brasileira. Ao contrário, modestamente, pretende advertir para a entrega dissimulada de parte do território dos Estados membros. Isso é o que já se ouve falar, como uma fórmula do pagamento da insolvência da União, que rejeita qualquer plano de redução de gastos públicos. A dívida pública federal é de 7,6 trilhões de reais.
É para a sociedade pensar.
Logo, no próximo 20 de Setembro, será comemorada a Revolução Farroupilha.
Muitos dos gaúchos trajarão suas vestimentas características, chapéus de aba larga, bombachas, botas e coldres de revolveres vazios em seus cinturões, para que não ousem se defender da nova forma de opressão - a tirania.
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No artigo “Guerra dos Farrapos – hoje seria do poncho x toga”, o advogado Marcus Vinicius Gravina propõe um paralelo entre o levante farroupilha e a situação política e econômica atual do Brasil. Embora o exercício de reflexão histórica seja sempre bem-vindo, o texto opta por um caminho preocupante: o da distorção factual e do alarmismo, com insinuações infundadas sobre o futuro da soberania nacional.
ResponderExcluirA crítica à dívida pública brasileira é legítima. A dívida bruta do governo geral, de fato, alcançou cerca de R$ 8,2 trilhões em 2025, representando aproximadamente 75% do PIB. No entanto, sugerir que o Estado brasileiro cogita entregar partes do território nacional como forma de quitá-la carece de qualquer fundamento jurídico, econômico ou político. A dívida brasileira é majoritariamente interna e regida por parâmetros estabelecidos em real, com gestão sob controle do Banco Central e do Tesouro Nacional.
A preocupação com a presença estrangeira em terras agrícolas também deve ser observada com atenção — mas dentro dos dados reais. Conforme o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais, estrangeiros são proprietários de cerca de 0,6% das terras brasileiras. Há, inclusive, legislação restritiva (Lei nº 5.709/1971) e pareceres da AGU que limitam a aquisição de imóveis rurais por pessoas e empresas estrangeiras, justamente para proteger o interesse nacional. Falar em “enclaves intocáveis” é retórica alarmista, sem sustentação
O artigo também denuncia uma suposta perseguição ao agronegócio, em especial aos produtores rurais endividados. O cenário de endividamento, sobretudo após a quebra de safra em algumas regiões, é real e exige atenção. Por isso mesmo, o governo federal anunciou, dentro do Plano Safra 2024/2025, R$ 18 bilhões em recursos para reestruturação de dívidas. O crédito e o apoio técnico estão sendo disponibilizados como parte de uma política pública — não como mecanismo de expropriação.
Mais grave é o trecho em que se sugere que os brasileiros foram “covardemente desarmados” e que hoje enfrentam uma “tirania” representada pela toga, em alusão ao Poder Judiciário. Tais alegações relativizam a importância dos mecanismos constitucionais de controle e fiscalização. O Brasil segue sendo uma democracia funcional, com liberdade de expressão e imprensa garantidas. O Supremo Tribunal Federal não impõe censura, mas cumpre seu dever constitucional de coibir abusos e ilegalidades, inclusive nas redes digitais.
Por fim, utilizar a memória da Revolução Farroupilha como alegoria de ruptura institucional é uma leitura anacrônica e inadequada. A Revolução de 1835 teve motivações regionais específicas, em um contexto imperial, e terminou com uma conciliação política. Hoje, o Rio Grande do Sul e o Brasil inteiro vivem sob a égide de uma Constituição democrática, onde conflitos se resolvem por vias institucionais, e não pela força ou pela ruptura.
É natural e salutar que vozes da sociedade civil expressem inquietações com o rumo do país. Mas é essencial que isso seja feito com responsabilidade, compromisso com os fatos e respeito à democracia. Discutir o Brasil é urgente — mas deve-se fazê-lo com a toga da razão, não com o poncho da desinformação.
https://www.youtube.com/channel/UCs-gjkE6stjxaYXbVxL18SA/community?lb=UgkxA9pXtu1daELjuyMMwUAJJjcI5gYtycmh
Excluirhttps://www.youtube.com/channel/UCs-gjkE6stjxaYXbVxL18SA/community?lb=UgkxSwPpdRqxBLmkFltpiiYLKRP3eR0PCSrF
É bem gaudério esse sujeito mesmo. Bosteja que é uma barbaridade!
ResponderExcluirA toga venceia.
ResponderExcluirDurante a tragédia das água, no ano passado, integrantes da comitiva dos nomeados cometeram discursos aparentemente proféticos, sendo considerado o mais trevoso o da criatura indicada por Álvaro Dias, cujo tema foi de arrasar com o coração do agronegócio e também com a economia mais os habitantes do nosso Estado.
ResponderExcluirÉ muito triste constatar a aberta traição de alguns de nossos conterrâneos contra os interesses do povo, se aproveitando da propaganda de ilusões e da credulidade de pessoas de bem.
A realidade que estão nos impondo em breve se mostrará dolorida.
Quem pensa que só agora, de modo involuntário, países outros estão agindo sobre o Brasil?
ResponderExcluirO nome da ONU está sendo deixado de fora desse tema! Por que?
Durante o governo Bolsonaro, já havia chineses em grande monta se instalando no Brasil acompanhando empresas da China!
ResponderExcluirA sombrancelha do bode velho 2 parece uma taturana!
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