O senador e general Hamilton Mourão, tirou nota, esta tarde, para explicar melhor o conteúdo da fala que fez ontem no Senado, saudada com entusiasmo pelos oposicionistas e com revolta pelo lulopetismo. Segundo estes, Mourão teria feito proseletismo em favor de um levante militar contra o STF, o MPF e a PF, tudo no caso das operações que resultaram em prisões e mandados de busca e apreensão contra políticos e militares ligados a Bolsonaro.
Na nota, o senador confirmou suas declarações de que a situação institucional brasileira é anormal, mas que mesmo assim não é o caso de ruptura, o que não quer dizer que não seja necessário repudiar os acontecimentos de ontem.Sobre o apelo aos militares para que reajam, eis o que diz a nota da assessoria do senador:
- Quando afirmou que “os comandantes não podem se omitir perante a condução arbitrária de processos ilegais”, não incitou, e nem se referiu, a nenhum tipo de ruptura institucional ou golpe. A referência feita é relacionada a processos ilegais conduzidos em casos envolvendo militares da ativa e à necessidade de ação das Forças Armadas e da Justiça Militar, na instauração de inquéritos policiais militares (IPM) para a condução de investigações, em caso de militares da ativa supostamente envolvidos em irregularidades, no exercício de cargos e funções de natureza militar.
Ou seja, Mourão considera ilegais os atos autorizados por Moraes contra os generais e oficiais do Exército e da Marinha e quer reação dos militares.
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