CNJ obedece Moraes e afasta juiz federal do TRF4, tudo porque foi citado duas vezes no inquérito da PF

Menos de 24 horas depois do pedido do ministro Alexandre de Moraes, o Conselho Nacional de Justiça determinou o afastamento cautelar do juiz federal Sandro Nunes Vieira, magistrado citado no relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e 36 acusados por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Ele é do TRF4, com sede em Porto Alegre, mas atualmente mora e atua em Paranaguá, Paraná. Vieira foi juiz auxiliar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão que organiza das eleições, entre 2019 e agosto de 2022. 

A decisão foi tomada pelo corregedor-nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques. O TRF4 disse que vai cumprir a decisão.

O juiz federal não é investigado, não foi indiciado e foi apenas citado duas vezes (citado) no inquérito de 884 páginas, porque ele teria participado no relatório encomendado legalmente pelo PL ao Instituto Voto Legal (IVL), após o resultado do segundo turno das eleições, pedindo recontagem dos votos.

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