O governo brasileiro é um caso raro de suicídio da boa gestão financeira. Neste momento, a área econômica promove um calote na confiança. Maus pagadores, por definição, dão calote em dívidas. No caso do governo atual, o calote não é dado nos títulos, mas na confiança do mercado nestes papéis.
O Brasil está longe de ser mau pagador. Mas insiste em se fazer representar, no mais alto nível de sua administração, por pessoas e grupos que conseguem transformar pequenos problemas em grandes imbróglios.
Esse é o caso da atual gestão do orçamento público federal.
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Não houve traição de confiança alguma. Eu mesmo já sabia que seria assim no dia que foi divulgado o resultado da eleição. Foi muito simples, apenas observei o histórico e as declarações do governo eleito. 2+2 sempre são quatro. O que me espanta é que muitos demoraram quase dois anos para fazer essa conta. E já digo desde já, vai piorar muito ainda.
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