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Manoelzinho, o primeiro louco de Novo Oeste, caminhava inclinado para a frente, olhava para o chão e xingava as formigas. Dormia na rodoviária – sob as bençãos da gerente Iracyna – e ninguém sabia como alimentava-se. De tempos em tempos, junto com um upa, inclinava-se para trás e, parado, olhando pra cima, xingava as nuvens ou conversava com Deus.
Cada cidadão de Novo Oeste frequentava uma das duas igrejas existentes na cidade e falava mal de quem frequentava a outra. Alternando os domingos, Manoelzinho frequentava as duas. Chegava quando todos já rezavam, parava de pé ao lado de um dos últimos bancos e ia embora…
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