Manuelzinho, um dos loucos da cidade, na falta de formigas para seguir e xingar disse upa, inclinou-se para trás e, olhando para os céus, começou a gritar com as nuvens. Depois, aborrecido, caminhando e apontando um dedo alternadamente em direção à prefeitura e à igreja, resmungou que sentaria na praça até parar de chover.
As águas prevaleceram nas ruas e alagaram Novo Oeste.
A última noite de chuvas encontrou Manuelzinho de alma encharcada, triste, sentado no banco do ponto mais alto da praça central, balançando as pernas enfiadas na água barrenta…
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bertini.vitor@gmail.com
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