Crônica de sexta-feira, Vitor Bertini - As comportas do céu

Durante quarenta dias e quarenta noites a chuva caiu sobre Novo Oeste.

Manuelzinho, um dos loucos da cidade, na falta de formigas para seguir e xingar disse upa, inclinou-se para trás e, olhando para os céus, começou a gritar com as nuvens. Depois, aborrecido, caminhando e apontando um dedo alternadamente em direção à prefeitura e à igreja, resmungou que sentaria na praça até parar de chover.

As águas prevaleceram nas ruas e alagaram Novo Oeste.

A última noite de chuvas encontrou Manuelzinho de alma encharcada, triste, sentado no banco do ponto mais alto da praça central, balançando as pernas enfiadas na água barrenta…

CLIQUE AQUI para ler mais.
bertini.vitor@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Prezado leitor: o seu comentário é de sua exclusiva responsabilidade, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. O fato de ser utilizado o anonimato, não o exime de responsabilidade, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade do autor surgirá de maneira clara. O editor apenas disponibiliza sua via, sua estrada, para que o leitor utilize-a, mas não tem qualquer responsabilidade em relação aos conteúdos aqui disponibilizados.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/