Crônica de sexta-feira, Vitor Bertini - Automóvel brilhoso

Quando Celso decidiu ir embora, não sabia que fugia. Pegou duas mudas de roupa, todo o dinheiro que tinha, dois quilos de café, as coisas do banheiro, uma foto da mãe e a certidão de batismo. Socou tudo em um saco de juta e saiu caminhando.

Caminhou até a estrada de chão batido e pedras, e por ela seguiu até a estrada de asfalto. Andou na direção de onde o sol se põe e não olhou para trás.

Aceitou caronas, falou pouco, dormiu em postos de gasolina e bancos de igreja por caridade. Pensou, sonhou, rezou, mostrou a certidão de batismo e seguiu em frente. Quando chegou em Novo Oeste, não sabia onde tinha chegado.

No fim daquela carona...

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