A placa na porta não deixava dúvidas: Dr. Carlos Sinovial Santos – Delegado de Polícia.
A principal sala da delegacia tinha duas janelas grandes, uma cortina presa com um laço de pano e era bem iluminada. A escrivaninha era gasta e seu tampo de vidro cobria uma imagem de santa.
Em cima da mesa, enfileirados, um cinzeiro sujo, um caderno espiral fechado, duas canetas e um coldre vazio. Encostadas na parede, três cadeiras.
Na parede atrás da mesa, solitário, um diploma.
O delegado entrou com um cigarro aceso e não fechou a porta.
– Entre, seu João. Puxe uma cadeira. Aqui, não tem cerimônia..
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