Crônica de sexta, Vitor Bertini - Cartões postais

Hoje é sexta-feira. Anteontem, quarta, Arlindo, velho amigo, veio me visitar.

Chegou com olhos ansiosos, trazia uma caixa de sapatos nas mãos e me conduziu, ainda que em minha própria casa, para que sentássemos no jardim.

Devidamente acomodados, justificou-se:

– Me perdoa a falta de aviso e a escolha do lugar mais reservado; você vai entender. Primeiro, como você sabe, sou seu atento leitor. Aliás, desde sempre. Em segundo lugar, também desde sempre, não sei se você vai lembrar, terças são meus dias de feira.

– Claro, claro – respondi, lembrando mais da rotina de compras do que de qualquer sinal de leituras.

– Então…

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