Crônica de sexta, Vitor Bertini - Barbeiro de hospício

José Luis frequentava o bar Túlia desde sempre e nossa mesa não sabia seu nome. Chegava no início da noite, vinha sozinho, trazia um livro e um lápis, pedia um prato com carne e bebia da sua própria garrafa de vinho – uma deferência para poucos. Depois de comer, amassava o guardanapo, pedia para retirar a louça, voltava a ler e rabiscar no livro, olhava o relógio, esvaziava o que havia sobrado no cálice, acenava para o caixa e ia embora. Sem conversas. Sem variações.

Nossa mesa, numerosa e diversa – o centro do mundo no Túlia –, sabia tudo, bebia muito e discutia qualquer coisa...

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