Seu Jorge sai debaixo de vaias do show do Grêmio Náutico União. Público reagiu aos gritos de "Mito !", depois do L feito pelo cantor.

O contrato assinado pelo clube com o artista, vetava manifestação política. O clube teria adiantado metade dos R$ 350 mil combinados, não pagou a outra parte e exigirá de volta o que adiantou.

Seu Jorge e o menino do cavaquinho aproveitaram-se do local e da presença do público, tudo para promover manifestação política abusiva.

Ao lado, relato da jornalista, escritora e judia gaúcha Cintia Moscovich (é assim que ela se apresenta nas redes sociais), no qual conta a versão que ouviu de terceiros, tudo sobre os incidentes políticos provocados pelo artista Seu Jorge e o menor que o acompanhou no cavaquinho, sexta-feira, no Grêmio Náutico União. Ela protestou contra o GNU, que chama de "Generalato da Quintino", mas não se referiu ao público como "supremacistas brancos".

Seu Jorge e o menino foram praticamente expulsos do local, tudo depois que o cantor fez o L de Lula e o garoto reclamou da proposta bolsonarista de redução da idade penal.

O público reagiu com gritos de "Mito, Mito", mas a Moscovich diz que lhe contaram que o público também apupou a dupla com expressões do tipo "uh-uh", numa referência aos macacos, portanto uma manifestação de cunho racista, já que os dois artistas são negros.