Opinião do editor - O silêncio golpista ativo da RBS

As vivandeiras dos quartéis tentam fazer intrigas odiosas.

O jornal Zero Hora deste final de semana, carro-chefe do poderoso grupo RBS, alinhado com a linha editorial marrom da mídia tradicional que perdeu as verbas publicitárias do governo federal, insiste na conspirata suja sobre maquinações golpistas em curso dentro e fora da caserna, tudo por obra e graça de Bolsonaro.

É o que escreve com todas as letras o jornalista Marcelo Rech, que a pretexto de avisar que não há clima para golpe, trata de dizer que o presidente tem pretensões golpistas. Rech é pitonisa de papel.

Apenas três páginas adiante, a editora de Política do jornal, Rosane Oliveira, bate na mesma tecla ao falar sobre a ida do general Valério Stumpf para a chefia do Estado Maior do Exército.

É tudo uma tremenda boutade.

O verdadeiro golpe está em curso no âmbito do STF e do TSE, porém sobre ele a RBS nada fala, embora tudo apoie com seu silêncio mais do que ativo. Sequer registrou o que disse o general Mourão na Radio Guaíba, ao apontar para o STF como o agente dos ataques à democracia.