Foi só depois do acidente que Gilberto começou, todas as noites, mãos estendidas, a apontar a lua no céu.
Amigo de seus amigos, arrumou namorada bem longe de casa. No dia de seu noivado, roupa nova na mala, olhar no horizonte, uma curva e o acidente. Sete meses entre a vida e a morte.
A família da noiva foi ao hospital, viu, chorou, e nunca mais voltou. A família do Gilberto foi e ficou, rezando. Viveu.
Voltou para casa e engordou. Calçava chinelos, caminhava na calçada, cumprimentava os passantes e conhecia os passarinhos. Assim, passava os dias.
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Vitor Bertini/ https://ahistoriadasexta.substack.com/ https://vbertini.blogspot.com// bertini.vitor@gmail.com
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