Na casa de uns distribuía conselhos, na de outros, sorrisos. Na chegada da noite, rezava. Às vezes, cantava. Na última das casas, vestia-se de Papai Noel, distribuía os presentes sob a árvore e repartia seus famosos biscoitos de canela.
Um dia, sem seus óculos, já vestida de vermelho, entrou em uma casa errada.
Apressada, ignorou a discussão e os gritos que ecoavam na vizinhança, pediu silêncio, saudou quem não chamava-se Ênio, riu quando todos riram, foi à árvore, pediu auxílio na leitura para a suposta Iolanda, começou a chamar em voz alta os nomes escritos nas etiquetas e distribuiu os presentes.
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Bela história, Bertini !!
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