Os múltiplos assassinatos que a Câmara de Deputados vem cometendo contra a reforma administrativa são a manifestação mais recente de uma das taras mais velhas da vida pública brasileira — a compulsão permanente para decidir contra os interesses da população e a favor dos interesses de grupos particulares bem organizados sempre que é preciso fazer uma escolha entre os dois. O brasileiro comum raramente ganha uma — ou é tão raro ganhar, mas tão raro, que acaba dando na mesma. Essa reforma é um primeiro e moderadíssimo esforço, depois de séculos, para conter no futuro — atenção: só no futuro — algumas das aberrações mais escandalosas que fazem do serviço público brasileiro um espetáculo mundial em matéria de privilégio, injustiça e desigualdade. Aos funcionários públicos se dá o máximo, e muito mais do que um país com população tão pobre como o Brasil tem condições de dar. Aos demais cidadãos se impõe a obrigação de sustentar um por um, com os impostos que pagam todos os dias, cada benefício, vantagem e extravagância exigidos por eles. Fica assim: no Brasil não é o servidor público quem serve a população. É a população quem serve o servidor. Como diria um procurador do MP do Trabalho, é uma situação análoga ao estado de escravidão.
A reforma proposta pelo governo, e destruída peça por peça por deputados que passam a vida de joelhos diante do funcionalismo público, é uma tentativa muito modesta, racional e realista de segurar um pouco a progressiva privatização do Brasil em favor dos servidores, e a consequente entrega dos recursos de todos para o desfrute de uns poucos — mais ou menos uns 5% da população, incluindo-se as três áreas da administração.
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Ou a população brasileira destrói as máfias do atraso ou eles irão destruir o país por muito mais tempo.
ResponderExcluirÉ impressionante a cultura da mediocridade e do atraso, sempre que proprõe projetos positivos ao país um monte de mafiosos tentam impedir a todo custo.
O atraso da muito dinheiro para muita gente, menos para o povo.
A Administração Pública trabalha contra os interesses do povo. Escravidão de um povo que é obrigado a pagar muitas vezes 50% ou mais de Impostos para mantê-los em suas Vitalícias Mordomias. É preciso acabar com essa Vergonha no Brasil.
ResponderExcluirMais Brasília e menos Brasil!
ResponderExcluirÉ assim!
E eu, trouxa, acreditei no 17!
Dia 7 de Setembro estávamos nas ruas, em ordem e em paz, dispostos a ficar lá pelo tempo que fosse necessário, para consertar essa história que já se prolongou por tempo demais.
ResponderExcluirMas aí veio o dia 8, né?
Os grupos organizados tem poder de vida e morte sobre os brasileiros, ainda mais de congressistas com rabo preso. Somos todos reféns.
ResponderExcluirDetalhe importantíssimo: NINGUÉM tem mais parentes FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
ResponderExcluirdo que os politicos!!! Conheci familia de politico, onde era explicado sobre qual a faculdade que seus parentes deveriam fazer, sendo todos orientados pelo politico da familia e a ordem era a de todos "fazerem curso de direito", pois este tinha boquinha para ser reivindicada pelo"politico da familia" em QUALQUER ÓRGÃO PÚBLICO, de municipal a federal incluindo aí centenas de ESTATAIS! E a tal familia praticamente não tem um que seja da iniciativa privada, são todos "servidores públicos" muitos até aposentados! Deves conhecer este modelo aos montes, não, Polibio, pois detras de cada politico não tem uma criança, mais muitos e muitos servidores!
Os artistas e cineastas no Brasil querem a volta da lei Rouanet, que destinava mais de 3(três) bilhões de reais a esses artistas da rede globolixo.
ResponderExcluirTem na internet um vídeo mostrando o tal Zé de Abreu no programa do Faustão, dizendo que os artistas e cineastas no Brasil VIVEM DE DINHEIRO DA LEI ROUANET, pq ninguém vai a teatro e ao cinema, então os artistas tem que viver do dinheiro da lei Rouanet. MARAVILHA né, rede globolixo, dinheiro que é do povo vai para sustentar os cantores e cineastas.
O povo suíço tentou invadir o castelo dos Rotschild.
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