Crônica, Dezesseis dobras, por Vitor Bertini

João aprendeu a fazer aviõezinhos de papel com o pai. Da mãe herdou a simplicidade, o olhar sereno e algum ceticismo.

Denise sempre quis aprender a tocar piano e já foi de ir à igreja. Hoje, coleciona sapatos, tem certezas, é sócia em um promissor escritório de advocacia e diz não ter tempo pra nada.

João e Denise vivem juntos há três anos. João quer casar, Denise diz que também quer e chama o João de marido.

– Acho isso fascinante. – Comentou o pai, vendo o aviãozinho, feito com uma folha de papel, planar durante inacreditáveis quinze segundos.

Ao seu lado, olhos fixos no milagre, o menino João. 

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