A disputa entre o lulopetismo e o bolsonarismo pelo poder revela que o retrocesso democrático no país se liga a uma sequência de governos sem apreço pelas liberdades.
Os eventos do 31 de março de 1964 no Brasil parecem condenados a eterna controvérsia. Volvidos 57 anos desde que os militares assumiram o poder, as interpretações do episódio permanecem variadas. Resquício da Guerra Fria, a componente ideológica continua a dominar análises e a distorcer conclusões. Tal fenómeno repercute sobre o plano político-partidário, onde interpretações do episódio costumam servir tanto de apologia aos personagens da época como de bandeira aos atuais militantes. Em meio a tantos interesses, a realidade dos fatos parece ser o menos importante.
Contudo, apesar da polémica envolvente ao regime militar no Brasil (1964-1985), uma verdade parece incontestável: naquele conturbado início de 1964, a maior das vítimas foi a democracia liberal. Atacada à direita e à esquerda, a população ou os políticos de então não lhe reconheciam grande valor. Era ambiente oposto ao atual. Hoje, o apreço pela democracia parece ter atingido o paroxismo.
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O evento de 31 de março de 1964 está condenado a eterna controvérsia porque os militares não fizeram o serviço completo. Se tivessem eliminado todos os comunistas naquela ocasião hoje seriamos um país mais decente.
ResponderExcluirDisse tudo. Os malditos comunistas foram colocados na area da Educação e a transformaram em deseducaçao. Outra prova foi terem deixado livre e soltos Dima, FHC, Brizola (como fui enganada pela fala facil na juventude), Fernando Gabeira e outros tantos esquerdslhas. Mas o QUE FALTA INFORMAR NO TEXTO É QUE OS MILITARES, NA NOVA CONSTITUIÇÃO TIRARAM A MAMATA DOS JORNALISTAS E PROFESDORES QUE, NO PERIODO DE 1930 A 1964 NAO PAGAVAM IMPOSTO DE RENDA, NEM IPTU. Por isso a difamação da liberdade, da democracia dos Militares em 64. Pesquizem na internet.
ExcluirSinceramente, esse "cientista político" não deve saber fritar um ovo. Como sempre fazem a leitura pelo canudo pelo qual respiraram na sua formação.
ResponderExcluirBrilhante artigo.
ResponderExcluirMas para quem?
O articulista liminarmente deve definir o que seja democracia.
Seria a oriunda da antiga Grécia?
Seria a definida pelos Estados Unidos? Lá falam REPÚBLICA,LIBERDADE.
Lendo o texto e ao sairmos do nível da grama para o das flores já é possível constatar que a interpretação, a história, e todas as narrativas são as ditadas pela "intelectualidade (?) esquerdista".
O texto agrada ao nicho em gastar rios de tinta para dizer......
Mas a esperança deve ser mantida, dentro dela é possível acreditar que para muitos há muito a progredir.
O verdadeiro motivo dos militares serem odiados pelos jonalistas e professores."A Constituição Federal de 1934 criou uma isenção de impostos para escritor, jornalista e professor, conforme o artigo 113 nº 36: "Nenhum imposto gravará diretamente a profissão de escritor, jornalista ou professor. A isenção só foi revogada em 1964, por meio da Emenda Constitucional nº 9 de 22 de julho de 1964." Isso ninguém fala.
ResponderExcluirPolibio, entregue já o "TROFÉU ISENTÃO" ao Zé Augusto, ele merece, tem méritos, embora minimos, como distorcedor da história. Mais lembre ao zé que ele pode melhorar muito, se pretende enganar mais gente, alcançar um púbico maior, ele vai ter que se aplicar bem mais na arte do contorcionismo verbal para atingir a perfeição, que é atingida quando ele conseguir facilmente "atar cachorro com linguiça" e todos considerem natural esta façanha! Forza, zé!!!
ResponderExcluirConcordo com o anônimo das 10:35:
ResponderExcluirHERANÇA MALDITA: O saldo dos militares no poder foi: hiperinflação, milhares de estatais deficitárias e economia destruída. Politicamente, como bem foi lembrado, veio uma classe política pior que praga de gafanhoto e de ave de rapina!
Agora os militares voltaram a participar da política e da administração pública no governo Bolsonaro! Um desastre!!!!
Desastre para a esquerda. Bom para o Brasil
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ResponderExcluirComo chamar o Brasil de democracia se tem um jornalista, Oswaldo Eustáquio, preso ilegalmente e "acidentado na prisão" com risco de paraplegia permanente.
ResponderExcluirQuem mandou "acidentar" o jornalista Oswaldo Eustáquio?