Procuradores reconheciam autoritarismo da Lava Jato e a comparavam com os “Processos de Moscou”:
Novas mensagens entregues ao STF pela defesa de Lula revelam que os procuradores se gabavam de suas atitudes autoritárias, chamando o ex-juiz Sergio Moro de “russo”. Defesa de Lula aponta semelhanças da operação com as arbitrariedades cometidas pela Justiça russa nos “Processos de Moscou”
15 março 2021
247 - Novos diálogos de integrantes da Operação Lava Jato entregues ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (15) pelos advogados de defesa do ex-presidente Lula revelam que os procuradores da força-tarefa se gabavam de suas atitudes autoritárias e chamavam o ex-juiz Sergio Moro de “russo”.
A defesa de Lula argumentou à Suprema Corte que “o ‘Russo’ - codinome que adaptam a seus sucessores e à própria Vara Criminal -, conscientemente ou não, remetem a Lava Jato e seu chefe às condutas autoritárias dos célebres Processos de Moscou, ocorridos no final da década de 1930”.
Os advogados de Lula também explicaram que os “Processos de Moscou, ocorridos no final da década de 1930 (na União Soviética) sob a condução do Procurador-Geral Andrey Vichinsky, é tristemente conhecido pela frase ‘Entregue-me um homem e lhe encontrarei um crime’”.
"Como demonstrado no anexo relatório pericial, 'amostras de mensagens que comprovam que a alcunha ‘RUSSO’ não era a única utilizada para referenciar Sergio Moro. Também eram utilizadas as expressões ‘RUSSIA’, ‘RUSSA’, ‘NEW RUSSIAN’ e ‘OLD RUSSIAN’ para fazer referência de forma ‘oculta’ aos magistrados da 13ª Vara Criminal de Curitiba'", acrescentou a defesa.
Esta é a primeira revelação de mensagens escusas envolvendo membros da força tarefa de Curitiba após o ministro do STF, Edson Fachin, anular os processos arbitrários contra Lula expedidos no âmbito da Lava Jato.
Mais ação e menos falatório. Vocês são parlamentares. Pressionem. Pressionem pela LAVA TOGA. Pressionem alguns impeachment do STF. Não adianta jogar para platéia!
Moro aceitou convite para ministério de olho em vaga no STF, mostram diálogos:
15 mar 2021 - ConJur
Novas mensagens apreendidas na "operação spoofing" apontam que o ex-juiz Sérgio Moro aceitou o convite para ser ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Jair Bolsonaro para adquirir "maior quilate para indicação futura ao Supremo Tribunal Federal".
A revelação consta em uma troca de mensagens entre procuradores da autodenominada "força-tarefa da Lava Jato", que foi incluída em nova petição da defesa do ex-presidente Lula enviada ao STF. A conversa ocorreu em 31 de outubro de 2018, dias após a vitória de Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial
O procurador Athayde Ribeiro disse aos colegas que Moro teria passado o dia reunido com os delegados da Polícia Federal Maurício Valeixo e Igor Romário de Paula (ambos levados à Brasília por Moro). O ex-juiz teria confidenciado aos delegados que poderia aceitar o convite para ser ministro da Justiça de olho em uma vaga no STF.
"A tendência é aceitar o convite que tb dará maior quilate para indicação futura ao STF", afirmou Athayde. "Cara teimoso", respondeu a procuradora Laura Tessler. Já a procuradora Jerusa Viecili disse que Moro aceitaria ser ministro por uma possível vaga no STF e previu pedidos de nulidade de ações da "lava jato": "Vão chover alegações de nulidade nos processos. LJ vai ladeira abaixo, no meu ponto de vista".
Para a defesa de Lula, mesmo após Moro deixar a magistratura para assumir o ministério da Justiça, "em um pleito diretamente influenciado pela atuação do ex-magistrado, a 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba continuou a serviço do 'lavajatismo'".
Conforme os advogados, juíza substituta Gabriela Hardt assumiu provisoriamente o cargo deixado por Moro e passou a estabelecer contatos com a "força-tarefa". Depois, o juiz Luiz Antônio Bonat, "que veio a assumir a titularidade da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba após uma intensa articulação da 'força-tarefa'", passou a ser chamado pelo codinome de "New Russia", em referência ao "Russo", apelido de Moro entre os procuradores.
Leia a íntegra da conversa:
31 Oct 18 • 15:17:14 Athayde News... Estive com Pace o qual informou que a Russia passou a tarde ontem com Igor e Valeixo.. A tendência é aceitar o convite que tb dará maior quilate para indicação futura ao STF.. (evidente que é off) • 15:17:42 Athayde em se concretizando quero lançar a campanha #DeltanPGR • 15:18:09 Laura Tessler Pqp • 15:18:21 Laura Tessler Cara teimoso... • 15:19:11 Laura Tessler Quem poderia ir para a vaga do Moro? Tem como monitorar alguém para ocupar a vaga dele? Não da pra deixar que venha um louco vaidoso • 15:25:52 Jerusa Vai aceitar ser MJ por uma possível futura vaga no STF. Vão chover alegações de nulidade nos processos. LJ vai ladeira abaixo, no meu ponto de vista.
Grupo que deu carro de R$ 90 mil a Jair Renan para ter acesso ao governo faz fortuna na pecuária:
15 mar 2021 - DCM
A edição deste domingo de O Globo conta que Jair Renan Bolsonaro recebeu um carro elétrico de R$ 90 mil da Neon E. Motors, pertencente a um grupo capixaba comandado pela família Thomazini. O jornal descreve o grupo como atuante nos setores de mineração e construção. Falta um tentáculo nesse polvo: a pecuária. A Fazenda 3JR não é uma empresa qualquer no setor: em julho de 2020, por exemplo, comprou por R$ 26 milhões uma fazenda que pertencia ao ex-deputado federal Camilo Cola (MDB-ES), quase centenário. E que tinha sido avaliada pela família, há dez anos, por R$ 105 mil.
A Fazenda 3JR especializou-se no gado caribenho senepol, cujo touro é caracterizado por uma forte libido. Os Thomazini rodam o país em eventos do setor, promovendo as crias. É um mercado onde uma vaca chega a valer R$ 313 mil. A empresa possui o maior rebanho da raça no Espírito Santo é comandada por Jhonatan Thomazini, o mesmo empresário por trás da concessionária de veículos. Jhonatan é irmão de John, o membro da família que aparece em foto com Jair Renan Bolsonaro e o ministro da Integração Nacional, Rogério Marinho, em Brasília.
Criada em novembro no Distrito Federal, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia — ou RB Eventos e Mídia Eireli — tem Jair Renan, o filho Zero Quatro, como sócio único. Ela tem como atividade principal “serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas”. A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAES) prevê, nesse escopo, itens como “serviços de remates rurais”, “gestão de parque para feiras agropecuárias”, “exposição de animais em feiras” e “organização de parque de leilão de gado”.
Segundo O Globo, Jair Renan atua para que empresas do grupo Thomazini tenham acesso ao governo. De Olho nos Ruralistas mostra, aqui, que essas empresas não são apenas de mineração e construção — e que, portanto, existem outros interesses empresariais nessa aproximação com a família Bolsonaro. Pelo menos outros dois setores estão presentes no conglomerado: a energia e a agropecuária. Sem falar na concessionária de carros.
A Fazenda Água Preta, que pertencia a Camilo Cola, possui 281 alqueires, ou seja, 680 hectares. A compra da propriedade em Presidente Kennedy (ES) foi anunciada pelo Instagram por João Antonio Thomazini, o patriarca da família, 55 anos, ao lado de um de seus filhos, Jonathan. A empresa Fazenda 3JR possui um capital social de R$ 16,5 milhões — menos que os R$ 26 milhões pagos na Água Preta. “É uma satisfação seguir o trabalho de uma pessoa que foi tão importante para o Brasil”, postou Jonathan Debona Thomazini em seu Instagram, no dia 19 de julho. “Fazenda Água Preta agora é 3JR”, comemorou o jovem de 27 anos.....
Editor realmente está com graves problemas cognitivos, é a unica explicação para continuar dando palco para este canalha Roberto Jefferson . simples assim.
Quebra de sigilos do Caso Flávio revela que rachadinha ocorria também nos gabinetes de Jair e Carlos Bolsonaro:
A quebra de sigilos bancário e fiscal de pessoas e empresas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) revela indícios de que o esquema da rachadinha também ocorria nos gabinetes do pai, o presidente Jair Bolsonaro, quando este era deputado federal, e do irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ)
15 mar 2021
247 - As quebras de sigilos de Flávio Bolsonaro em setembro de 2020, quando ainda não havia uma decisão judicial contestando a legalidade da decisão da Justiça fluminense revelam a amplitude do esquema das rachadinhas por parte dele, de seu irmão Carlos e de Jair Bolsonaro, quando era deputado federal. A informação faz parte de uma série de reportagens publicadas pelo UOL nesta segunda-feira (15).
O site detalha uma série de operações suspeitas de assessores da família Bolsonaro, caracterizadas pelo uso de grandes volumes de dinheiro em espécie....
ÁUDIO: Dallagnol indica e veta nomes identificados com a Lava Jato para substituir Moro:
15 mar 2021 - DCM
Uma nova petição entregue nesta segunda-feira (15) pela defesa do ex-presidente Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF) mostra áudios do ex-chefe da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, articulando para escolher quem substituiria o ex-juiz Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, que havia decidido aceitar o convite de Jair Bolsonaro para ser seu ministro da Justiça.
Deltan indicou e vetou nomes para que o novo juiz fosse alguém identificado com o “perfil” da Lava Jato, entre eles o do juiz Julio Berezoski Schattschneider, que atuava em Santa Catarina. Ele foi definido pelo procurador como uma opção “horrível”, que poderia “destruir a Lava Jato”.
O procurador, então, indica Luiz Antônio Bonat, que acabaria assumindo a vaga de Moro em março de 2019.
“Vai dar merda”, alertou procurador da Lava Jato em diálogos sobre Moro:
15 mar 2021 - DCM
Diálogos protocolados nesta segunda-feira (15) pela defesa do ex-presidente Lula, periciados pela operação Spoofing, da Polícia Federal, mostram que os procuradores da Lava Jato sabiam que a relação com o ex-juiz Sergio Moro poderia trazer problemas no futuro.
Sob o codinome de “Rússia”, “Russo”, “Russa” e “Old Russian”, Moro é citado em várias conversas entre membros da força-tarefa.
Numa troca de mensagens sobre o caso do suposto imóvel para o Instituto Lula, em 17 de abril de 2017, os membros da força-tarefa discutiam a decisão de Moro de exigir a presença do ex-presidente em depoimentos de 87 testemunhas de defesa, o que foi encarado como um “troco” do então juiz.
A presença do acusado é facultativa e não obrigatória nas audiências de processos criminais.
O procurador Orlando Martello Júnior, então, faz um alerta a seus colegas sobre a ilegalidade da conduta de Moro: “Vai dar merda!”.
A defesa de Lula afirma que os procuradores “nada fizeram” para conter Sergio Moro porque “tinham um pacto” com ele.
A procuradora Laura Tessler chega a reconhecer que a decisão “não tem previsão legal nenhuma” mas, numa tentativa de amenizar a situação, afirma que “não dá para negar que Moro é criativo”.
Segundo a petição, “o ‘Russo’ – codinome que adaptam a seus sucessores e à própria Vara Criminal -, conscientemente ou não, remetem a Lava Jato e seu chefe às condutas autoritárias dos célebres Processos de Moscou, ocorridos no final da década de 1930”.
Os advogados ressaltam que os Processos de Moscou eram conduzidos pelo procurador-geral Andrey Vichinsky, que é conhecido pela frase “Entregue-me um homem e lhe encontrarei um crime”.
Marinho para Bolsonaro: “Não tenho mais dúvidas de que você será preso”:
14.03.21 - O Antagonista
Paulo Marinho usou o Twitter para lembrar o primeiro ano da morte de seu “saudoso amigo” Gustavo Bebianno.
Em sua publicação, o empresário — que foi muito próximo a Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial — disse que é “questão de tempo” para que o presidente seja preso.
“Essa data me fez lembrar um dia durante a campanha em que estávamos na minha casa e você disse: ‘Se nós não fizermos tudo certo, podemos sair presos’.
Hoje eu entendo a sua preocupação e não tenho mais dúvidas de que você será preso, é uma questão de tempo. Sua omissão, negligência e incompetência criminosas já custaram quase 300 mil vidas brasileiras. O seu governo é o beijo da morte!”
Conversas indicam articulação de Moro com TRF-4, diz defesa de Lula:
15 março, 2021 - Brasil 247
Do UOL:
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolou na manhã desta segunda-feira (15) nova remessa de diálogos envolvendo procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba. Nas mensagens, os membros do MPF (Ministério Público Federal) indicam que o ex-juiz Sergio Moro articulou medidas contra o petista junto à 8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), responsável por julgar os casos da Lava Jato em segunda instância.
(…) Os diálogos indicam que os procuradores da Lava Jato sabiam que Moro mantinha contatos informais com os desembargadores da 8ª Turma —responsáveis por revisar suas decisões na segunda instância— fora dos autos.
Em abril de 2017, os membros da força-tafefa demonstravam preocupação com uma decisão de Moro, que obrigou Lula a acompanhar presencialmente os depoimentos de 87 testemunhas arroladas por sua defesa no caso sobre a aquisição do terreno do Institulo Lula.
“Vai dar merda! Ou as testemunhas são ou não são pertinentes. Se deferiu é pq são. Logo, não é legal exigir q o réu acompanhe todas presencialmente”, alerta Orlando Martello no dia 6 de abril, pouco depois da decisão de Moro vazar. A grafia das mensagens foi mantida como nos originais, mesmo quando há erros ortográficos.
Prezado leitor: o seu comentário é de sua exclusiva responsabilidade, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. O fato de ser utilizado o anonimato, não o exime de responsabilidade, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade do autor surgirá de maneira clara. O editor apenas disponibiliza sua via, sua estrada, para que o leitor utilize-a, mas não tem qualquer responsabilidade em relação aos conteúdos aqui disponibilizados.
Procuradores reconheciam autoritarismo da Lava Jato e a comparavam com os “Processos de Moscou”:
ResponderExcluirNovas mensagens entregues ao STF pela defesa de Lula revelam que os procuradores se gabavam de suas atitudes autoritárias, chamando o ex-juiz Sergio Moro de “russo”. Defesa de Lula aponta semelhanças da operação com as arbitrariedades cometidas pela Justiça russa nos “Processos de Moscou”
15 março 2021
247 - Novos diálogos de integrantes da Operação Lava Jato entregues ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (15) pelos advogados de defesa do ex-presidente Lula revelam que os procuradores da força-tarefa se gabavam de suas atitudes autoritárias e chamavam o ex-juiz Sergio Moro de “russo”.
A defesa de Lula argumentou à Suprema Corte que “o ‘Russo’ - codinome que adaptam a seus sucessores e à própria Vara Criminal -, conscientemente ou não, remetem a Lava Jato e seu chefe às condutas autoritárias dos célebres Processos de Moscou, ocorridos no final da década de 1930”.
Os advogados de Lula também explicaram que os “Processos de Moscou, ocorridos no final da década de 1930 (na União Soviética) sob a condução do Procurador-Geral Andrey Vichinsky, é tristemente conhecido pela frase ‘Entregue-me um homem e lhe encontrarei um crime’”.
"Como demonstrado no anexo relatório pericial, 'amostras de mensagens que comprovam que a alcunha ‘RUSSO’ não era a única utilizada para referenciar Sergio Moro. Também eram utilizadas as expressões ‘RUSSIA’, ‘RUSSA’, ‘NEW RUSSIAN’ e ‘OLD RUSSIAN’ para fazer referência de forma ‘oculta’ aos magistrados da 13ª Vara Criminal de Curitiba'", acrescentou a defesa.
Esta é a primeira revelação de mensagens escusas envolvendo membros da força tarefa de Curitiba após o ministro do STF, Edson Fachin, anular os processos arbitrários contra Lula expedidos no âmbito da Lava Jato.
Mais ação e menos falatório.
ResponderExcluirVocês são parlamentares. Pressionem. Pressionem pela LAVA TOGA. Pressionem alguns impeachment do STF.
Não adianta jogar para platéia!
Moro aceitou convite para ministério de olho em vaga no STF, mostram diálogos:
ResponderExcluir15 mar 2021 - ConJur
Novas mensagens apreendidas na "operação spoofing" apontam que o ex-juiz Sérgio Moro aceitou o convite para ser ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Jair Bolsonaro para adquirir "maior quilate para indicação futura ao Supremo Tribunal Federal".
A revelação consta em uma troca de mensagens entre procuradores da autodenominada "força-tarefa da Lava Jato", que foi incluída em nova petição da defesa do ex-presidente Lula enviada ao STF. A conversa ocorreu em 31 de outubro de 2018, dias após a vitória de Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial
O procurador Athayde Ribeiro disse aos colegas que Moro teria passado o dia reunido com os delegados da Polícia Federal Maurício Valeixo e Igor Romário de Paula (ambos levados à Brasília por Moro). O ex-juiz teria confidenciado aos delegados que poderia aceitar o convite para ser ministro da Justiça de olho em uma vaga no STF.
"A tendência é aceitar o convite que tb dará maior quilate para indicação futura ao STF", afirmou Athayde. "Cara teimoso", respondeu a procuradora Laura Tessler. Já a procuradora Jerusa Viecili disse que Moro aceitaria ser ministro por uma possível vaga no STF e previu pedidos de nulidade de ações da "lava jato": "Vão chover alegações de nulidade nos processos. LJ vai ladeira abaixo, no meu ponto de vista".
Para a defesa de Lula, mesmo após Moro deixar a magistratura para assumir o ministério da Justiça, "em um pleito diretamente influenciado pela atuação do ex-magistrado, a 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba continuou a serviço do 'lavajatismo'".
Conforme os advogados, juíza substituta Gabriela Hardt assumiu provisoriamente o cargo deixado por Moro e passou a estabelecer contatos com a "força-tarefa". Depois, o juiz Luiz Antônio Bonat, "que veio a assumir a titularidade da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba após uma intensa articulação da 'força-tarefa'", passou a ser chamado pelo codinome de "New Russia", em referência ao "Russo", apelido de Moro entre os procuradores.
Leia a íntegra da conversa:
31 Oct 18
• 15:17:14 Athayde News... Estive com Pace o qual informou que a Russia passou a tarde ontem com Igor e Valeixo.. A tendência é aceitar o convite que tb dará maior quilate para indicação futura ao STF.. (evidente que é off)
• 15:17:42 Athayde em se concretizando quero lançar a campanha #DeltanPGR
• 15:18:09 Laura Tessler Pqp
• 15:18:21 Laura Tessler Cara teimoso...
• 15:19:11 Laura Tessler Quem poderia ir para a vaga do Moro? Tem como monitorar alguém para ocupar a vaga dele? Não da pra deixar que venha um louco vaidoso
• 15:25:52 Jerusa Vai aceitar ser MJ por uma possível futura vaga no STF. Vão chover alegações de nulidade nos processos. LJ vai ladeira abaixo, no meu ponto de vista.
.
ResponderExcluirS e g u r a n ç a p/ os mega-
-fora-da-lei ?
Grupo que deu carro de R$ 90 mil a Jair Renan para ter acesso ao governo faz fortuna na pecuária:
ResponderExcluir15 mar 2021 - DCM
A edição deste domingo de O Globo conta que Jair Renan Bolsonaro recebeu um carro elétrico de R$ 90 mil da Neon E. Motors, pertencente a um grupo capixaba comandado pela família Thomazini. O jornal descreve o grupo como atuante nos setores de mineração e construção. Falta um tentáculo nesse polvo: a pecuária. A Fazenda 3JR não é uma empresa qualquer no setor: em julho de 2020, por exemplo, comprou por R$ 26 milhões uma fazenda que pertencia ao ex-deputado federal Camilo Cola (MDB-ES), quase centenário. E que tinha sido avaliada pela família, há dez anos, por R$ 105 mil.
A Fazenda 3JR especializou-se no gado caribenho senepol, cujo touro é caracterizado por uma forte libido. Os Thomazini rodam o país em eventos do setor, promovendo as crias. É um mercado onde uma vaca chega a valer R$ 313 mil. A empresa possui o maior rebanho da raça no Espírito Santo é comandada por Jhonatan Thomazini, o mesmo empresário por trás da concessionária de veículos. Jhonatan é irmão de John, o membro da família que aparece em foto com Jair Renan Bolsonaro e o ministro da Integração Nacional, Rogério Marinho, em Brasília.
Criada em novembro no Distrito Federal, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia — ou RB Eventos e Mídia Eireli — tem Jair Renan, o filho Zero Quatro, como sócio único. Ela tem como atividade principal “serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas”. A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAES) prevê, nesse escopo, itens como “serviços de remates rurais”, “gestão de parque para feiras agropecuárias”, “exposição de animais em feiras” e “organização de parque de leilão de gado”.
Segundo O Globo, Jair Renan atua para que empresas do grupo Thomazini tenham acesso ao governo. De Olho nos Ruralistas mostra, aqui, que essas empresas não são apenas de mineração e construção — e que, portanto, existem outros interesses empresariais nessa aproximação com a família Bolsonaro. Pelo menos outros dois setores estão presentes no conglomerado: a energia e a agropecuária. Sem falar na concessionária de carros.
A Fazenda Água Preta, que pertencia a Camilo Cola, possui 281 alqueires, ou seja, 680 hectares. A compra da propriedade em Presidente Kennedy (ES) foi anunciada pelo Instagram por João Antonio Thomazini, o patriarca da família, 55 anos, ao lado de um de seus filhos, Jonathan. A empresa Fazenda 3JR possui um capital social de R$ 16,5 milhões — menos que os R$ 26 milhões pagos na Água Preta. “É uma satisfação seguir o trabalho de uma pessoa que foi tão importante para o Brasil”, postou Jonathan Debona Thomazini em seu Instagram, no dia 19 de julho. “Fazenda Água Preta agora é 3JR”, comemorou o jovem de 27 anos.....
SIM E DAÍ
ResponderExcluirBeleza. Excelente decisão. Parabéns ao Roberto Jefferson.
ResponderExcluirTodo o povo brasileiro está sobrevivendo as injustiças cruéis da ditadura do STF-PT STALINISTA.
ResponderExcluirmas faz tempo!!
ResponderExcluiralguns ali nao tem mais condições de arbitar sequer jogo de futebol de botao, dado o escandalos de alguns dos seus ultimos atos...
o bigodinho mesmo estaria completamente impedido de julgar qualquer outro caso depois do que fez na ultima semana...
Eu que não sou operador de direito vejo e acho isso. Só cego e o senado "não vê", aliás, ainda existe senado no bananal?
ResponderExcluirEditor realmente está com graves problemas cognitivos, é a unica explicação para continuar dando palco para este canalha Roberto Jefferson . simples assim.
ResponderExcluirOpa agora é Dr., ROberto Jeferson?
ResponderExcluirQuando mamava nos governos do PT era quadrilheiro, corrupto.
Agora que apóia o presidente acéfalo é Dr.?
Qeum te viu e quem te vê.
Polibio com corrupto de estimação.
Isso se chama oportuismo, quando me convém é Dr., quando não é corrupto.
Quebra de sigilos do Caso Flávio revela que rachadinha ocorria também nos gabinetes de Jair e Carlos Bolsonaro:
ResponderExcluirA quebra de sigilos bancário e fiscal de pessoas e empresas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) revela indícios de que o esquema da rachadinha também ocorria nos gabinetes do pai, o presidente Jair Bolsonaro, quando este era deputado federal, e do irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ)
15 mar 2021
247 - As quebras de sigilos de Flávio Bolsonaro em setembro de 2020, quando ainda não havia uma decisão judicial contestando a legalidade da decisão da Justiça fluminense revelam a amplitude do esquema das rachadinhas por parte dele, de seu irmão Carlos e de Jair Bolsonaro, quando era deputado federal. A informação faz parte de uma série de reportagens publicadas pelo UOL nesta segunda-feira (15).
O site detalha uma série de operações suspeitas de assessores da família Bolsonaro, caracterizadas pelo uso de grandes volumes de dinheiro em espécie....
ÁUDIO: Dallagnol indica e veta nomes identificados com a Lava Jato para substituir Moro:
ResponderExcluir15 mar 2021 - DCM
Uma nova petição entregue nesta segunda-feira (15) pela defesa do ex-presidente Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF) mostra áudios do ex-chefe da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, articulando para escolher quem substituiria o ex-juiz Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, que havia decidido aceitar o convite de Jair Bolsonaro para ser seu ministro da Justiça.
Deltan indicou e vetou nomes para que o novo juiz fosse alguém identificado com o “perfil” da Lava Jato, entre eles o do juiz Julio Berezoski Schattschneider, que atuava em Santa Catarina. Ele foi definido pelo procurador como uma opção “horrível”, que poderia “destruir a Lava Jato”.
O procurador, então, indica Luiz Antônio Bonat, que acabaria assumindo a vaga de Moro em março de 2019.
Ouça: (...)
“Vai dar merda”, alertou procurador da Lava Jato em diálogos sobre Moro:
ResponderExcluir15 mar 2021 - DCM
Diálogos protocolados nesta segunda-feira (15) pela defesa do ex-presidente Lula, periciados pela operação Spoofing, da Polícia Federal, mostram que os procuradores da Lava Jato sabiam que a relação com o ex-juiz Sergio Moro poderia trazer problemas no futuro.
Sob o codinome de “Rússia”, “Russo”, “Russa” e “Old Russian”, Moro é citado em várias conversas entre membros da força-tarefa.
Numa troca de mensagens sobre o caso do suposto imóvel para o Instituto Lula, em 17 de abril de 2017, os membros da força-tarefa discutiam a decisão de Moro de exigir a presença do ex-presidente em depoimentos de 87 testemunhas de defesa, o que foi encarado como um “troco” do então juiz.
A presença do acusado é facultativa e não obrigatória nas audiências de processos criminais.
O procurador Orlando Martello Júnior, então, faz um alerta a seus colegas sobre a ilegalidade da conduta de Moro: “Vai dar merda!”.
A defesa de Lula afirma que os procuradores “nada fizeram” para conter Sergio Moro porque “tinham um pacto” com ele.
A procuradora Laura Tessler chega a reconhecer que a decisão “não tem previsão legal nenhuma” mas, numa tentativa de amenizar a situação, afirma que “não dá para negar que Moro é criativo”.
Segundo a petição, “o ‘Russo’ – codinome que adaptam a seus sucessores e à própria Vara Criminal -, conscientemente ou não, remetem a Lava Jato e seu chefe às condutas autoritárias dos célebres Processos de Moscou, ocorridos no final da década de 1930”.
Os advogados ressaltam que os Processos de Moscou eram conduzidos pelo procurador-geral Andrey Vichinsky, que é conhecido pela frase “Entregue-me um homem e lhe encontrarei um crime”.
Marinho para Bolsonaro: “Não tenho mais dúvidas de que você será preso”:
ResponderExcluir14.03.21 - O Antagonista
Paulo Marinho usou o Twitter para lembrar o primeiro ano da morte de seu “saudoso amigo” Gustavo Bebianno.
Em sua publicação, o empresário — que foi muito próximo a Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial — disse que é “questão de tempo” para que o presidente seja preso.
“Essa data me fez lembrar um dia durante a campanha em que estávamos na minha casa e você disse: ‘Se nós não fizermos tudo certo, podemos sair presos’.
Hoje eu entendo a sua preocupação e não tenho mais dúvidas de que você será preso, é uma questão de tempo. Sua omissão, negligência e incompetência criminosas já custaram quase 300 mil vidas brasileiras. O seu governo é o beijo da morte!”
Conversas indicam articulação de Moro com TRF-4, diz defesa de Lula:
ResponderExcluir15 março, 2021 - Brasil 247
Do UOL:
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolou na manhã desta segunda-feira (15) nova remessa de diálogos envolvendo procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba. Nas mensagens, os membros do MPF (Ministério Público Federal) indicam que o ex-juiz Sergio Moro articulou medidas contra o petista junto à 8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), responsável por julgar os casos da Lava Jato em segunda instância.
(…) Os diálogos indicam que os procuradores da Lava Jato sabiam que Moro mantinha contatos informais com os desembargadores da 8ª Turma —responsáveis por revisar suas decisões na segunda instância— fora dos autos.
Em abril de 2017, os membros da força-tafefa demonstravam preocupação com uma decisão de Moro, que obrigou Lula a acompanhar presencialmente os depoimentos de 87 testemunhas arroladas por sua defesa no caso sobre a aquisição do terreno do Institulo Lula.
“Vai dar merda! Ou as testemunhas são ou não são pertinentes. Se deferiu é pq são. Logo, não é legal exigir q o réu acompanhe todas presencialmente”, alerta Orlando Martello no dia 6 de abril, pouco depois da decisão de Moro vazar. A grafia das mensagens foi mantida como nos originais, mesmo quando há erros ortográficos.
(…)
O #gaadoPTba Anônimo das 13:22 reconhece que é um canalha com graves problemas cognitivos!!!
ResponderExcluirIsso já se sabe faz tempo.
ResponderExcluirO que fazer, essa é a questão! Tem que pressionar o senado!
Jeferson e Sartori.
ResponderExcluirQue dupla.