O advogado René Dotti, um dos mais importantes criminalistas do Brasil, morreu nesta quinta-feira, aos 86 anos, em Curitiba, sua cidade natal. Segundo o escritório de advocacia da família, ele morreu em casa após passar mal e ter uma parada cardíaca.
Dotti notabilizou-se na defesa da Petrobrás, esbulhada pelo lulopetismo e seus aliados do Eixo do Mal.
Contrato milionário beneficiou amigo de Moro durante a Lava Jato, afirma deputado:
ResponderExcluir30 de Julho 2020 - Brasil de Fato
O contrato milionário do advogado René Ariel Dotti para defender a Petrobras na operação Lava Jato , foi alvo de uma representação no Ministério Público do Tribunal de Contas da União (TCU) por conflito de interesses devido a sua proximidade com o ex-juiz Sergio Moro.
Autor da representação, protocolada no último dia 15, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) solicita a rescisão do contrato entre a estatal Petrobras e o advogado René Ariel Dotti, no valor de R$ 3 milhões.
“Nós estamos vendo um conflito de interesses, uma eventual prevaricação e nós pedimos para o TCU investigar”, afirma Teixeira.
Prevaricação é o ato de "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa em lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal", segundo o artigo 319, do Código Penal.
No documento, o parlamentar afirma que “esse trilhar do advogado René Ariel Dotti pode indicar grave conflito de interesse, na medida em que, de um lado, atuou supostamente na defesa dos interesses da Petrobras e, de outro, advoga agora, contra o interesse público, na mesma seara da operação Lava Jato, para evitar colaboração premiada que pode influenciar no destino das decisões judiciais de Sergio Moro.”
Contratado como assistente de acusação do Ministério Público Federal (MPF) para defender a estatal no âmbito da Operação Lava Jato, na 13ª Vara Federal de Curitiba, Dotti também teria atuado, segundo Teixeira, como defensor de Carlos Zucolotto.
Este foi acusado pelo ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, por tentativa de extorsão e de intermediar negociações paralelas à Operação Lava Jato, envolvendo pagamentos de propinas entre delatores e investigadores de operação.
Zucolotto também é amigo íntimo de Sergio Moro, que foi juiz na 13ª Vara Federal de Curitiba, sócio de Rosângela Moro na empresa HZM2 Cursos e Palestras, e padrinho de casamento de ambos.
Dotti, entretanto, nunca informou à Petrobras que atuou nas causas de Carlos Zucolotto bem como sobre sua amizade com o ex-ministro de Justiça e Segurança Pública.
Para Paulo Teixeira, Dotti teve atuação dos dois lados do balcão, violando o Código Penal.“O que nós estamos dizendo é o seguinte: Dotti está dos dois lados. Ele está na defesa do patrimônio público, mas está também advogando para acusados na Operação Lava Jato”, afirma Teixeira.
Além do valor fixo de R$ 3 milhões, o contrato com Dotti prevê o valor adicional de R$ 80 mil por ação penal, quando o advogado atua a favor da Petrobras como parte interessada, e R$ 100 mil como assistente do Ministério Público, a cada ação penal. As ações penais, ligadas às decisões de Sergio Moro, tinham reflexo direto no faturamento de Dotti.
“Eu espero que o TCU indique que se há qualquer conflito de interesse que mande a Petrobras fechar o contrato com esse advogado. E se houver precarização que indique para o Ministério Público para apurar e processar algum crime de prevaricação”, explica o parlamentar.
Além da revogação do contrato, Teixeira também pede a instauração de uma investigação sobre os supostos atos de improbidade administrativa e o colhimento de depoimentos de Zucolotto, Moro, Dotti e seus sócios, além do registro de todos os pagamentos e faturas feitos pela estatal para o escritório de advocacia de Dotti e a relação de todos os clientes do advogado.
Dotti também se notabilizou por ser "assistente da acusação" do MPF/PR junto a Petrobrás e recebido honorário milionário. A pergunta que fica? O MPF/PR precisava de assistente de acusação? Se precisava, quem mandou A Petrobrás pagar do advogado? Quem indicou o advogado para ser assistente de acusação do MPF/PR?
ResponderExcluirObviamente, a indicação parte daquele mais é vítima do crime, pois o assistente de acusação é advogado contratado por ela. No caso, foi a Petrobrás, que contratou o Dr. Rene dotti.
ExcluirMORREU DE ENFARTO APÓS O STF OBRAR UM ABORTO
ResponderExcluirQuadrilha petista sempre espremendo, pêsames a família.
ResponderExcluirUnknown disse...
ResponderExcluirQuadrilha petista sempre espremendo, pêsames a família.
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Por falar em pêsames a familia......
Mortes de Marisa, Vavá e Arthur são tratadas com deboche e sarcasmo pela Lava Jato:
27 de Agosto de 2019 - Brasil de Fato
As mortes de familiares do ex-presidente Lula – a mulher Marisa Letícia, o irmão Vavá e o neto Arthur, no intervalo de dois anos – foram tratadas com ironia, deboche e sarcasmo por integrantes da Lava Jato nos grupos de discussão que a turma alimentava no Telegram, segundo revelam novos diálogos vazados nesta terça-feira (27) pelo UOL, em parceria com o Intercept Brasil.
Diante da notícia de que a ex-primeira-dama Marisa Letícia tinha sofrido um AVC, em janeiro de 2017, o chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, tripudiou: “Um amigo de um amigo de uma prima disse que Marisa chegou ao tendimento sem resposta, como vegetal”. Em resposta, o procurador Januário Paludo ironizou: “Estão eliminando as testemunhas...”.
Com a morte cerebral confirmada em 3 de fevereiro, a procuradora Laura Tessler destila arrogância: “Quem for fazer a próxima audiência do Lula, é bom que vá com uma dose extra de paciência para a sessão de vitimização”. Outra procuradora, Jeusa Viecili, faz piada: “Querem que eu fique pro enterro?”
Após Lula acusar os arbítrios da Lava Jato contra ele sua família, incluindo ataques à própria Marisa, como causa do AVC, os procuradores se enfurecem. Paludo insinua que de fato acredita na tese de queima de arquivo. “(…) sempre tive uma pulga atrás da orelha com esse aneurisma”, diz
Vavá
Dois anos depois, com as mortes de Vavá (janeiro de 2019) e Arthur (março), a mesquinhez dos procuradores volta a se manifestar. Lula já se encontrava preso em Curitiba e os procuradores revelam temor com uma eventual licença para ele ir aos velórios.
“Ele vai pedir para ir ao enterro. Se for, será um tumulto imenso”, adverte Dallagnol, quando da morte de Vavá.
Pelas conversas, eles acreditavam que os petistas não deixariam Lula voltar para a prisão.
“Uma temeridade ele sair”, diz o procurador Orlando Martello. “Não é um preso comum. Vai acontecer o q aconteceu na prisão. A militância vai abraçá-lo e não o deixaram voltar. Se houver insistência em trazê-lo de volta, vai dar ruim!!”
Diante das ponderações do procurador Diogo Castor, que lembra aos colegas que todos os presos em regime fechado têm o direto previsto em lei de acompanhar o enterro de familiares próximos, Martello rebate, advogando explicitamente que se viole a legislação: “3, 4, 10 agentes não o trarão de volta. Aí q mora o perigo caso insistam em fazer cumprir a lei”.
Outro promotor, Athayde Ribeiro Costa, chega a sugerir uma alternativa caso Lula não fosse liberado para despedir-se do irmão: “leva o morto lá na pf”..
Arthur
A frieza e o tom de deboche não se alteram nem mesmo quando a vítima é uma criança. Em 1º de março deste ano, vem a notícia da morte do neto de Lula, Arthur, de 7 anos.
Reação de Jerusa Viecili: “Preparem para nova novela ida ao velório”.
“Putz… no meio do carnaval”, lamenta Athayde Ribeiro Costa.
Com a autorização para Lula ir ao velório, o sarcasmo dos promotores se volta contra o ministro do STF Gilmar Mendes, que ligou ao ex-presidente para oferecer-lhe condolências.
O procurador Roberson Pozzobon comenta, referindo-se a Mendes: “Estratégia para se ‘humanizar’, como se isso fosse possível no caso dele rsrs”.
Se o Processo no TCU continuar contra o advogado e Moro, provado que houve "incuria", o MPF e a Justiça são acionados, em caso de comprovação a conta vai para a familia do advogado e, se houve prevaricação o ex Juiz e ex MJ Moro responde, simples assim.
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