Portugal investiga o caso envolvendo tio de Guaidó. Aliados do ditador Maduro o acusam de levar explosivos em avião da TAP

Tem jeito de armação, soa como armação, só pode ser armação dos chavistas a mando de Maduro. Os ditadores são capazes de qualquer coisa. 

Portugal abriu inquérito sobre a viagem do tio de Juan Guaidó, que supostamente portava explosivos em avião da TAP. 

O governo português anunciou hoje a investigação, depois que a Venezuela acusou a empresa aérea portuguesa de permitir que um familiar do opositor Juan Guaidó carregasse explosivos a bordo do avião. "Dadas as declarações das autoridades venezuelanas sobre violação de segurança em voo de Lisboa", o ministro português do Interior abriu uma investigação "para determinar o que aconteceu", afirmou o governo em comunicado.

Juan Márquez, tio de Guaidó, viajava com o sobrinho depois da turnê pelos Estados Unidos e Europa. Foi preso na chegada à Venezuela por "portar explosivos ocultos em vários objetos", conforme relatou o líder chavista Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Constituinte que governa a balbúrdia venezuelana.

Ele assegurou que Márquez "trazia lanternas de bolso" escondidas e que "no compartimento das baterias havia substâncias químicas de natureza explosiva", supostamente explosivo sintético C4". Em viagem à Índia, o ministro das Relações Exteriores de Portugal, Augusto Santos Silva, afirmou que as acusações feitas pela Venezuela "não fazem sentido" e disse esperar que "o pequeno incidente seja rapidamente resolvido".