Artigo, Antônio Brito, Poder360 - A política não ouve a saúde,

- O autor é ex-governador do RS e ex-ministro da Previdência.

A escolha da ilustração é do editor.

Imagine um partido político qualquer recebendo de assessores técnicos propostas que seus candidatos deverão defender para melhorar a saúde pública no país: não prometer aumento no número de leitos hospitalares ou instalação de novos hospitais exceto onde sejam necessários e financeiramente sustentáveis (pouquíssimos casos); afirmar que a maioria absoluta dos municípios brasileiros estará melhor servida com unidades de saúde eficientes em vez de hospitais caros e sofisticados;

substituir o sistema atual, que confere forte autonomia aos municípios, por um planejamento regional dos serviços de saúde, distribuindo serviços, deveres e facilidades entre todas as cidades de uma mesma área; impedir a criação de cursos de medicina onde não existam professores qualificados. E interferir para que sejam formados os médicos com as habilitações que o país precisa –generalistas, saúde de família mais que especialistas; apoiar a tese da falta de recursos para o sistema público, mas lembrar que também falta gestão; anunciar como prioridade das prioridades programas de prevenção –combate à obesidade, sedentarismo, fumo, violência no trânsito.

Provavelmente quem sugerir este discurso aos políticos não conseguirá terminar a apresentação. Será enxotado como um inimigo.

Ou seja: o que faria bem ao sistema de saúde parece politicamente inaceitável no Brasil. 

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4 comentários:

  1. Não é só neste aspecto. Nos demais também. O eleitor quer saber de gastança sem se importar da onde.

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  2. Violência no trânsito? O que significa isso? Especifica. Já que não tem coragem para falar e quer meter a mão no bolso de quem não tem nada a ver, vou lhe ajudar a descrever. Chama-se "motoqueiros"! Setenta porcento (70%) dos leitos do SUS são ocupados por motoqueiros acidentados. E geralmente os danos são graves. Tira os motoqueiros das ruas e não venha com essa historinha de "violência no trânsito" para instalar radares, agora drones e roubar dinheiro dos motoristas. Ok, cara pálida?

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  3. Brito, ex Governador, ex RBS que havia resolvido o futuro do RS.

    É um Mike Tyson de saúde aposentado como governador há 20 anos com R$30.000,00 mensais. Gastos com o dinheiro do povo somente com esta aposentadoria em 10 anos mais de R4.000.000,00 (quatro milhões).


    Muita confiança deve inspirar seus comentários.

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  4. kkkkkkk!

    Lembro quando foi criticar o servidor publico "Zé povinho" na RBS e uso

    com exemplo o servidor com saúde de Mike Tyson de saúde aposentado.

    Foi Ministro da Previdência e não sabe que não existe mágica para pagar aposentadoria vitalícia para quem contribui somente por 4 anos.

    Curiosamente depois da privatização da CRT foi trabalhar na Telefônica de Espanha com consultor pós perder a disputa a reeleição.

    Nada como o tempo.

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