O governo ainda pode receber o crédito suplementar de R$
248,9 bilhões que pediu ao Congresso, mas a negociação continua difícil e a
votação no plenário só ocorrerá poucos dias antes da data limite apontada pela
equipe econômica.
A resistência para liberar os recursos é contábil e
política e as duas situações estão conectadas.
A votação na semana que vem terá impacto nos negócios na
bolsa, porque está inserida na capacidade do Executivo de cumprir a meta de
déficit primário de R$ 139 bilhões neste ano.
A questão contábil está relacionada ao valor que o
governo realmente precisa para cumprir a chamada "regra de ouro". Pela Constituição, o governo precisa de autorização do
Congresso para emitir dívida para pagar despesas correntes. A equipe econômica alega não ter recursos a partir de 15
de junho para quitar benefícios de prestação continuada, parcelas do Bolsa
Família e salários de aposentados, por isso solicitou ao Legislativo
autorização para emissão de dívida de R$ 248,9 bilhões.
Como o pedido de endividamento precisa ser aprovado por
257 deputados e 41 senadores, será necessário acelerar a articulação política e
lotar o plenário do Congresso.
🇧🇷 Bolsonaro deve ir para cadeia de rádio e TV no horário nobre e colocar no colo dos bandidos disfarçados de deputados e senadores a responsabilidade pelo não pagamento de pensões e aposentadoria assim como o bolsa família. O povo saberá cobrar a irresponsabilidade desse congresso que só representa seus próprios interesses quase sempre marginais e corruptos.
ResponderExcluirA RESPONSABILIDADE NÃO É DE QUEM APROVOU O ORÇAMENTO PARA ESTE ANO?
ResponderExcluirEngraçado que a ameaça da falta de recursos atinge só os mais pobres. As gordas verbas para os parlamentares e andar de cima dos demais poderes são sempre garantidas!!!
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