Bolsa e dólar caem em dia de avaliações reticentes do mercado financeiro

Em nova queda, agora em função da baixa de 4% na cotação das ações da Petrobrás, mas ainda envenenada pelas reticentes posições parlamentares sobre a PEC da Previdência, a Bolsa registra desempenho negativo de 0,40% as 11h56 min.

O mercado não gostou da interferência de Bolsonaro na questão da fixação do preço do diesel.

O dólar também vai caindo.

Bolsa: -0,40%, 94.374 pontos.
Dólar comercial: -0,30%, R$ 3,8678 para a venda.

4 comentários:

  1. Com mercado derretendo, Bolsonaro admite que não entende nada de economia:

    Após o mercado entrar em polvorosa e o principal indicador da bolsa paulista, a B3, operar em queda em função da ordem para que a Petrobrás recuasse do aumento de 5,74% no preço do óleo diesel, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que "não entende nada de economia"; "Não sou economista, já falei que não entendia de economia, quem entendia afundou o Brasil, tá certo? Estou preocupado também com o transporte de cargas no Brasil, com os caminhoneiros", disse....

    12/04/2019 - Brasil 247

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  2. Eu também não gostei da intervenção do Bolsonaro na Petrobrás.
    Não gostei da forma. Gosto do conteúdo.
    É certo que se faz necessário uma política de preços dos combustíveis, em especial do diesel, pois este combustível é que movimenta a frota de transporte de passageiros e de cargas no país e não pode ficar sendo feito preço diariamente prejudicando os agentes econômicos.
    É necessário alguma regulação governamental de forma que a Petrobrás seja compensada por eventuais perdas em razão de manter um preço fixo por um período razoável, na minha opinião, por no mínimo 30 dias e não podendo promover reajustes superiores a um índice a ser fixado, a cada vez que ocorrer um reajuste, algo como de no máximo 2%.
    Essa compensação deve ser feita em uma conta que reterá parte dos impostos arrecadados na comercialização dos combustíveis.
    Pode ser criado um fundo composto por até 2% de todos impostos e que será gerido pela própria empresa, com prestação de contas diárias do que for arrecadado e usado compensação de preços.
    Esse fundo existirá durante o prazo que se fizer necessário em periodos onde ocorre essa desconformidade de preços entre o mercado nacional e internacional, cessando tão logo ocorra o equilíbrio entre os mercados.

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  3. Agora vale mexer no preço do diesel para segurar inflação?

    FERNANDO BRITO · 12/04/2019 - O tijolaço

    Horas depois de ter anunciado um reajuste – cavalar, por sinal, de 5,7% – nos preço do óleo diesel, uma ordem do Palácio do Planalto fez a Petrobras “desanunciá-lo”, dizendo que vai manter os valores “por mais uns dias”.

    Vamos ver qual será a reação do “mercado” e de seus porta-vozes jornalisticos diante daquilo que, em 2014, no governo Dilma, chamavam de “populismo” com a política de preços da Petrobras.

    Afinal, as razões eram as mesmas: a ameaça de que os combustíveis ajudassem a agravar a ameaça inflacionária que, embora de forma mais discreta – o país está estagnado, afinal – ensaia instalar-se, segundo os últimos índices de aumentos de preços.

    Aumento no diesel tem impacto direto na inflação relativamente pequeno, mas com o frete representando em média perto de 5% do custo dos produtos,tende a “contaminar” os preços em geral.

    Pior, teria o potencial de catalizar o descontentamento entre os caminhoneiros, tranformados em “donos” das estradas por anos a fio em níveis de extrema visibilidade pública.

    É possível que um ou outro colunista reclame contra o “intervencionismo” estatal nos preços dos combustíveis. É o papel de um empresa estatal, que eles só sabem maldizer.

    Mas a pressão, apesar do recuo, continua lá: o dólar segue alto e o petróleo, no mercado internacional, dependendo do tipo, sobe de 1 a 1,5%. hoje.

    Se o parâmetro, como reafirmou a Petrobras, for a “paridade internacional”, o adiamento por alguns dias do reajuste é apenas o adiamento da encrenca.

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  4. Eduardo Bolsonaro defende intervenção no preço de todos os combustíveis:

    Economia 12.04.19 - O Antagonosta

    Em Porto Alegre, Eduardo Bolsonaro defendeu a intervenção no preço do diesel na Petrobras praticada ontem pelo seu pai, Jair Bolsonaro.

    E o deputado foi mais longe: “É necessário. Eu acredito que, em alguma medida, isso aí [intervenção no preço] vale para todos [os combustíveis]”.

    PS: mais um petralha enrustido?

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