Recessão da economia argentina já causa problemas ao Brasil

Esse quadro continuará sendo um vetor contracionista para a atividade econômica no Brasil por causa do peso da Argentina no comércio internacional brasileiro - sobretudo no segmento de veículos.

Os economistas do Bradesco informaram ao editor, esta manhã, que no quarto trimestre de 2018, a economia argentina registrou forte contração interanual, de 6,2% de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Os principais destaques ficaram por conta das quedas, na mesma base de comparação, de 25,0% dos investimentos e de 9,5% do consumo privado, ao passo que o setor externo contribuiu positivamente, com alta de 10,4% das exportações e recuo de 26,1% das importações. Na comparação com o período imediatamente anterior, a queda foi de -1,2%, já descontados os efeitos sazonais. Essa contração na margem é a quarta consecutiva. Em 2018 como um todo, a queda do PIB atingiu 2,5%.

Para este ano, o quadro recessivo deve se manter: o mercado prevê contração de 1,6%.