O avanço em relação a fevereiro, quando o índice variou
0,40%, refletiu principalmente a aceleração dos preços de produtos
agropecuários, embora os industriais e a inflação ao consumidor também tenham
mostrado alta mais intensa. Dentro do IPA Agrícola, cuja expansão foi de 4,68%,
as elevações dos preços de soja, ovos, leite e aves foram as principais
influências positivas do indicador, a despeito do recuo do preço de feijão –
que se manteve bastante pressionado nas últimas divulgações.
Essa tendência altista, entretanto, deve começar a se
reverter a partir do próximo IGP-M, indicando um alívio importante para o
cenário prospectivo do IPCA – que foi influenciado pela alta dos preços de
alimentação em fevereiro.
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