O IGP-DI de dezembro registrou deflação de 0,45%,
conforme divulgado há pouco pela FGV, acima da nossa expectativa (-0,75%) e da
mediana das expectativas do mercado (-0,69%), acumulando elevação de 7,10% no
ano. O resultado, após a queda de 1,14% registrada em novembro, refletiu
principalmente a variação do IPA Agrícola, que caiu 0,73%, contra recuo de
2,41% do mês passado, e do IPA Industrial, que passou de uma queda de 1,47%
para outra de 0,85%. Para essa deflação menos intensa, soja e milho contribuíram
majoritariamente, e dentre os industriais, destaque para produtos alimentícios,
combustíveis e produtos químicos. Além disso, o IPC também impulsionou o
resultado, passando de deflação de 0,17% para alta de 0,29% este mês – uma
aceleração sazonal que deve também aparecer no IPCA de dezembro, a ser
divulgado na próxima sexta-feira. Com isso, embora os efeitos da queda das
cotações de petróleo estejam se dissipando e o núcleo (que exclui indústria
extrativa, combustíveis e produtos alimentares) tenha voltado a acelerar, ainda
se observa um patamar confortável. Por um lado, não há indícios de pressão
altista para os preços ao consumidor ao longo deste ano e os produtores têm
tido alívio importante de custos. Por fim, o INCC não variou em relação ao mês
anterior, quando houve alta de 0,13%.
A produção industrial teve quedas continuas no ano de 2018. Queda de produção = desemprego.
ResponderExcluirDesemprego = redução de poder aquisitivo, portanto menos vendas.
Precisa desenhar?
Continuando...
ResponderExcluirSem vendas o comerciante tem que baixar os preços para poder vender ou se livrar dos estoques, então a deflação.