- Título original: "Qual é mesmo a divergência ?"
Moto-perpétuo é a crença de que o gasto público se
autofinancia
Eu e Marcos Lisboa temos travado interessante debate com
Nelson Barbosa sobre a economia do moto-perpétuo.
Moto-perpétuo é a crença de alguns economistas
heterodoxos brasileiros de que o gasto público se autofinancia: o crescimento
promovido pelo impulso fiscal mais do que compensa o efeito do gasto sobre o
endividamento. No frigir dos ovos, a dívida como proporção da economia se
reduz.
Exemplo de crença no moto-perpétuo encontra-se no texto
"O papel do BNDES na alocação de recursos: avaliação do custo fiscal do
empréstimo de R$ 100 bilhões concedido pela União em 2009", de Thiago
Rabelo Pereira e Adriano Nascimento Simões, publicado na revista do BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em junho de 2010.
Os autores sustentam que o impacto dos empréstimos do
BNDES sobre o crescimento e a receita de impostos mais do que compensa o custo
fiscal das ações do banco. Temos a versão BNDES do moto-perpétuo.
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