Um raivoso movimento de mulheres brandindo dedos, braços,
documentos e acusações afirma que os homens, em princípio, não prestam.
Periodicamente, surgem os temas do momento, da moda ou da
neura, as obsessões ou as catarses. Às vezes, movimentos mais do que justos.
Nestas semanas, fala-se obsessivamente de assédio: aqui,
na Europa, nos Estados Unidos sobretudo, numa erupção vulcânica, às vezes
cheirando a enxofre, de acusações justas, invenções cruéis, atitudes ridículas.
Moralismo é farisaísmo e hipocrisia numa bela mistura. Prefiro falar em
decência natural, e respeito óbvio.
(...) Não duvido da veracidade de muitas
dessas acusações. Nem todas: dificilmente, uma mocinha linda imagina que
encontrar-se a sós com um possível chefe – nesse meio – seja um piquenique com
Coca-Cola zero e sanduíche de atum. O que, evidentemente, não justifica a
suinice do troglodita.
Sou contra qualquer violência, física ou verbal, e não só
de homens contra mulheres. Também sou contra mal-entendidos irresponsáveis que
podem ter consequências graves.
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