- Este artigo foi publicado originalmente no Brazil Journal, cujo publisher é o jornalista Geraldo Samor. O autor é sócio-diretor da gestora de investimentos Farallon Latin America. Ele foi presidente do banco Morgan Stanley.
Em “O Idiota”, Dostoievsky conta as agruras do Príncipe Mishkin, o governante imbuído de boas intenções e que – a despeito de querer fazer o bem – acabava prejudicando a todos que queria ajudar. Se Dostoievsky tivesse nascido no Brasil, talvez tivesse optado pela crônica regulatória, e o mundo teria perdido um romancista.
Em maio deste ano, o país acompanhou – num misto de choque e fascinação – um movimento de paralisação dos caminhoneiros que, em pouco mais de uma semana, criou a maior crise de desabastecimento em décadas. Como parte de um pacote de ‘compensações1, o governo aprovou uma tabela de preços mínimos para o frete rodoviário.
Mais tarde, o rumor de que uma nova greve estaria a caminho aparentemente impulsionou a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a mudar uma vez mais as regras do jogo (que em tese deveria obedecer à lei de oferta e demanda).
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Machado de Assis dizia que a primeira glória é a reparação dos erros. Que a nova equipe econômica se cubra de glórias.
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