Em três décadas, já foram realizados mais de 40 mil transplantes de sangue de cordão em todo o mundo, e mais de 4 milhões de unidades foram armazenadas em bancos de cordão umbilical. Até hoje, já foram utilizadas mais de 200 unidades de sangue de cordão provenientes de bancos públicos e privados brasileiros.
Uma plateia atenta assistiu na manhã de sexta-feira, 3 de agosto, a palestra “Trinta anos de coleta e uso de sangue de cordão umbilical - O que evoluiu?”, ministrada por um dos maiores nomes mundiais no assunto, a Dra. Joanne Kurtzberg. A médica e pesquisadora americana, especialista em onco-hematologia pediátrica, transplante pediátrico de sangue e de medula óssea, armazenamento e transplante de sangue de cordão umbilical e em novas aplicações das células do cordão umbilical nos campos emergentes de terapias celulares e da medicina regenerativa, veio a Porto Alegre pela primeira vez. Ela participou do XXI Congresso Gaúcho de Ginecologia e Obstetrícia, que aconteceu no Plaza São Rafael.
De forma otimista, a médica acredita que dentro de dois a cinco anos o sangue de cordão poderá ter um papel importante em diversas terapias regenerativas, incluindo lesões neurológicas. A especialista atua junto à agência reguladora americana Food and Drug Administration – FDA para o desenvolvimento do estudo clínico fase 3 de paralisia cerebral.
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