Artigo, Walter Lídio Nunes, Zero Hora - A verdade do RS e as eleições

A sociedade gaúcha precisa entender a crise que vive o RS dentro da caótica realidade brasileira. O déficit orçamentário chegará a R$ 6,9 bilhões em 2018, quando só o dispêndio com previdência estadual deverá chegar a R$ 11 bilhões, afetando ainda mais serviços como segurança, saúde e educação. O setor empreendedor – em especial, a indústria gaúcha – é gerador das riquezas que pagam estas contas e afetado pela falta de investimentos em infraestrutura, pelo aumento da insegurança e pela maior carga tributária. A crise decorre de um brutal e histórico aumento nas despesas sem um efetivo controle dos gastos.

(...).

A verdade da crise gaúcha e as soluções para resolvê-la demandam, necessariamente, medidas amargas. São verdades que devem pautar as discussões e debates nas próximas eleições, para que possamos escolher atores políticos qualificados, dispostos a se comprometer com a verdade dos fatos e com o enfrentamento da realidade, sem ilusionismos populistas. Os eleitos devem pôr os interesses maiores da sociedade – em especial a menos favorecida – acima dos seus e dos das corporações extrativistas. Nas próximas eleições, a sociedade gaúcha irá definir o seu futuro. Neste processo, em especial, deve prestar atenção na escolha dos candidatos a deputados estaduais que comporão a Assembleia Legislativa – o fórum de aprovação de muitas das medidas necessárias ao futuro do RS e que, até aqui, foram travadas pelo populismo e pelo ideologismo anacrônico.

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9 comentários:

  1. Laçador vestido de prenda no Margs ?

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  2. Enquanto os direitos adquiridos do funcionalismo perdurarem, somente o povo pagará a conta e nada de significativo terá em troca.

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  3. O Brito arrumou as contas e elegeram o imbecil do olívio. A Ieda (o governador com mais bolas que o estado teve...)arrumou e os gaúchos votaram naquele que nem teve coragem de continuar aqui. A gauchada merece. E eu quero me mandar...

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    1. Kkkkkk
      Rindo até a volta de Jesus!!!
      Quer dizer arrumou para os amigos maçons.

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  4. Perfeita análise, e os maiores culpados são os deputados corporativistas que covardemente se abaixaram para as entidades doas estatais votando benesses sem fim, e eles mesmo. Pena que não tem um governador macho que faria o que eu faria; não pago o Legislativo e podem me prender.
    Tem um monte de calhordas candidatos que afirmam que a primeira coisa que faria seria pagar o funciona´rios do executivo em dia , mas não dizem da onde vai sair o dinheiro.
    Joel

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  5. Se fizerem uma pesquisa e perguntarem em quem votou na última eleição para governador, a grande maioria dos eleitores dirão: votei contra o Tarso, então Sartóri foi eleito. Para quê? Se elegeu por falta de opção. Simples, porque nada fez.

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    1. Deixa de ser ignorante...a.onda que cresce cada vez mais é ser contra o pt e apoiar o candidato que vcs e o Cepers odeiam....simples.

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  6. Inicialmente, o RS precisa reduzir suas despesas para zerar o déficit. Zerado o déficit, deverá reduzir mais despesas para diminuir o escabroso ICMS sobre combustíveis e energia elétrica. Por último, se acontecer o milagre do estado obter crescimento econômico, direcionar todo os tributos excedentes à infraestrutura, segurança, educação e saúde.

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  7. Incrível! Só o que se lê sobre a crise do Estado é a necessidade de cortar despesas, vender estatais, ajustar as contas, diminuir o déficit..... Tudo isso ė importante e está sendo feito pelo Sartori. Mas isto é só o que ele consegue fazer. Adminstração doméstica. É só a metade menos importante do que precisa ser feito.
    O que realmente falta nos governos gaúchos é a capacidade de criar um ambiente favorável ao empreendedorismo, que venda a ideia de otimismo na economia, que seja criativo e tenha virtudes para atrair ou gerar investimentos que por sua vez tragam empregos e renda como conseqüência de estratégia e inteligência administrativa. A economia deve estar em primeiro lugar. As conquistas sociais virão ao natural. A tempos não se vê sinais de inteligência e virtudes administrativas nem nos governos do Estado nem nas prefeituras do RS. Uma pena!

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