Rubos no campo são comandados por quadrilhas especializadas. O crime sai da cidade e vai para os campos.

A senadora vai fundo e trabalha por imediata reação.

O jornalista Edgar Lisboa conta no Jornal do Comércio que a  Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) calcula que 72% dos crimes em propriedades rurais são encomendados. Os roubos não são casuais, existem quadrilhas especializadas.

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Os dados fazem parte do estudo sobre violência na área rural, lançado na quarta-feira, em Brasília, pelo Observatório da Criminalidade no Campo da CNA. Esses dados foram antecipados durante audiência pública da Comissão de Agricultura do Senado, na Fenasoja, em Santa Rosa, requerida pela senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP); e revelam que o crime organizado está migrando das cidades para o campo. A parlamentar observa que famílias de agricultores ou pecuaristas vivem um cotidiano de violência. "É preciso dar prioridade a essa agenda e integrar esforços da administração municipal, estadual e federal para dar alguma segurança aos produtores rurais, que, em 2017, tiveram participação de 21,6% no PIB, colhendo uma excelente safra", disse Ana Amélia. 

Diariamente, bandidos invadem as propriedades rurais e deixam fazendeiros em pânico junto com suas famílias. Levantamento feito pelo O Estado de São Paulo mostra que, no Mato Grosso, maior produtor de grãos do País, os roubos e furtos no campo subiram 60% entre 2014 e 2017. Em Goiás, o crescimento foi de 20%. Em Minas Gerais, houve, nos últimos dois anos, uma média de 139 casos por dia de crimes em imóvel rural. Na maior parte do País, os números sobre a violência no campo são pouco precisos, sem apuração efetiva das ocorrências. Na tentativa de levantar mais dados sobre o problema, a CNA criou o Observatório da Criminalidade no Campo. 
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