No Brasil despirocado da última semana, a bruxa do
momento se chama Pedro Parente, o CEO da Petrobras.
Por convicção ideológica, cálculos políticos ou
motivações desconhecidas, muitos querem atear-lhe fogo à roupa e forçar sua
saída, sem preocupação com os fatos e sem apreciação pelo trabalho que ele,
Ivan Monteiro e equipe fizeram na empresa — um trabalho técnico e apartidário
na empresa mais politizada do Brasil.
Parente começou a ser empurrado para a fogueira pelo
movimento caminhoneiro, que o responsabilizou pelo alto preço do diesel (como
se a Petrobras fosse uma instituição de caridade e o petróleo não estivesse a
US$ 70 o barril). A histeria das estradas fez com que até no PSDB, talvez o
único partido do qual Parente poderia esperar alguma lealdade, houvesse vozes
aderindo ao populismo.
O Senador Cassio Cunha Lima pediu a demissão imediata de
Parente.
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