A repórter Isbella Sander, Jornal do Comércio, Porto Alegre, conta no caderno que o diário chama de Jornal da Lei, que comandado pelo juiz Sidinei Brzuska desde
2008, o Juizado do Presídio Central de Porto Alegre trocou de mãos na semana
passada. Assumiu a juíza de Execuções Criminais Sonáli da Cruz Zluhan. A juíza admite tratar-se de um
desafio fiscalizar o cumprimento das penas sobretudo no Presídio Central, e que diariamente é
obrigada a descumprir a lei, diante das péssimas condições oferecidas no
Central. Atualmente, a unidade abriga 4.669 presos, em um espaço com capacidade
para 1.824. Cada apenado custa R$ 1.627,00 mensais para o governo do Estado.
Lweioa a entrevista:
O que falta no Presídio Central?
Sonáli - Falta
tudo, porque não existem mais celas, e sim galerias nos pavilhões, que são
totalmente abertas. Os presos circulam livremente ali dentro, há galerias
com quase 500. Se estivessem fechados em celas, o Central não suportaria tanta
gente, não entrariam 500 de jeito nenhum. Na verdade, o Complexo Prisional de
Canoas, quando foi projetado, seria usado para desativar o Central, tanto que
houve a demolição de um pavilhão que, hoje, está semi-demolido. Tem escombros
ali, ou seja, começou a ser demolido, não foi nem se desativou o local. Mesmo
assim, se ocupássemos agora o Presídio de Canoas com os detentos que estão no
Central, já faltariam vagas. - Jornal do Comércio
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