Antes de "esquecer" Lula e Dilma (na entrevista para a revista da Globo), Joesley tinha revelado na PGR que os dois líderes do PT manejaram conta suja de R$150 milhões. CLIQUE AQUI para saber mais sobre isto.
O governo enxergou razões obscuras por trás da entrevista de Joesley Batista à Época, lembrando que o grupo JBS obteve seu
primeiro financiamento no BNDES em 2005 – portanto, no primeiro mandato de
Lula. Dois anos depois, a JBS faturou R$ 4 bilhões; e, em 2016,
R$ 183 bilhões, o que o Planalto atribui a uma relação espúria que manteve durante os governos do PT
Leia a nota:
"Toda essa história de 'sucesso' é preservada nos
depoimentos e nas entrevistas do senhor Joesley Batista. Os reais parceiros de
sua trajetória de pilhagens, os verdadeiros contatos de seu submundo, as
conversas realmente comprometedoras com os sicários que o acompanhavam, os
grandes tentáculos da organização criminosa que ele ajudou a forjar ficam em
segundo plano, estrategicamente protegidos".
O Planalto lembra ainda que o BNDES impediu a
transferência do domicílio fiscal do grupo JBS para a Irlanda, o que levou a
perdas acionárias da família Batista na bolsa de valores e os manteve ao
alcance das autoridades brasileiras.
"Havia milhões de razões para terem ódio do
presidente e de seu governo".