A inflação deu uma trégua. Com isso, as famílias de baixa
renda têm os gastos de consumo menos pressionados e desafogo no orçamento
A inflação deu uma trégua aos mais pobres, desde o fim do
ano passado, e com isso as famílias de baixa renda tiveram dois benefícios. O
mais visível é mostrado de forma direta nas pesquisas publicadas mensalmente
ou, em alguns casos, até a cada semana: seus gastos de consumo foram menos
pressionados que os das famílias mais abonadas. Nos 12 meses terminados em
outubro, os bens e serviços consumidos pelo grupo mais pobre, com renda mensal
abaixo de R$ 900, encareceram em média 2%. Para as famílias do patamar
superior, com renda acima de R$ 9 mil por mês, a alta de preços chegou a 3,5%.
O outro benefício, menos ostensivo nas tabelas de inflação, é simples e sempre
muito bem-vindo. É o desafogo do orçamento. Quando o custo de vida sobe mais
devagar, a renda é corroída mais lentamente ou, em outras palavras, o salário
dura mais, assim como qualquer outro tipo de ganho. Se o alívio ocorre nos
itens mais importantes, como os gastos com a alimentação, o ganho é maior, porque
sobra mais dinheiro para outras despesas e o consumidor fica mais livre para
ajeitar suas condições de vida.
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Talvez os autores do Editorial do Estadão estejam indo trabalhar de bicicleta... Falar em inflação baixa em um país onde o preço dos combustíveis aumenta quase semanalmente é piada... E, sim, isso reflete tanto no valor de quem abastece seu carro quanto no valor da passagem que o pobre vai pagar (pois ônibus não é movido a ar)... Cada um que aparece...
ResponderExcluirTentando pautar positivamente a economia para a próxima eleição? Então que venha com dados realistas, porque combustível, alimento, gás e energia continua aumentando
Essa situação de pouca inflação é por pouco tempo. 2018: Lula : Presidente : 6 meses de distribuição de dinheiro e mais 6 anos de crise.
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