Miguel Reali Júnior, Estadão - O banco dos réus

Há um denominador comum a unir a maioria das lideranças políticas brasileiras: o banco dos réus. Se não estão com o processo instaurado, recebida a denúncia, estão denunciados ou vêm sendo investigados em inquérito policial. Assim, os presidentes dos principais partidos – PT, Gleisi Hoffmann; PMDB, Romero Jucá; PSDB, Aécio Neves; PP, Ciro Nogueira; e PSD, Gilberto Kassab – encontram-se às voltas com a Justiça penal.

Quatro ex-presidentes da República sofrem processos: Lula vários, já condenado a 9 anos de prisão; Collor, com denúncia recebida por crime de corrupção passiva no valor de 30 milhões em razão de propina oriunda da BR Distribuidora; José Sarney, denunciado por corrupção passiva decorrente da atividade da Transpetro na contratação da empresa NM Engenharia, indo a vantagem para o PMDB do Maranhão; e Dilma, envolvida com a JBS.


O presidente da República, Michel Temer, é objeto de denúncia por corrupção passiva, processo que não teve andamento em vista da não autorização da Câmara dos Deputados, obtida graças à “competente” negociação com os parlamentares, envolvendo redução da dívida fiscal do setor ruralista, liberação em massa das emendas parlamentares e nomeação de apaniguados para cargos em comissão.

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8 comentários:

  1. Isso mostra muito bem o baixo nível desses ex-presidentes. Todos absolutamentes despreparados por absoluta falta de ética e descompromisso com a Nação. cadeia pra eles por uns trinta anos é muito pouco.

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  2. Façanha, o advogado do povo3 de setembro de 2017 às 18:32

    MIGUEL REALE JR. é exclusivamente jurista, e dos grandes. Na política é apenas MAIS UM TOCADOR DE VIOLINHA DESAFINADA feita de caixote de bacalhau; dessa turma de pretensos e pretensiosos DEformadores de opinião que enxundiam os jornais e assemelhados midiáticos.

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  3. Quer ler sobre Lula no Nordeste? Compre jornal europeu:

    FERNANDO BRITO · 03/09/2017 - O Tijolaço

    A imprensa brasileira, ao menos a de repercussão nacional, boicota.

    Nas raras reportagens que fez, (sexta e ontem), os textos sequer uma vez trazem a palavra povo, que na reportagem do The Guardian surge nove vezes a expressão people, povo ou pessoas.

    É o que se escreveu aqui: um povo que quer deixar de ser invisível, porque não o vêem, que quer o direito de existir.

    Veja, abaixo, a matéria publicada ontem pelo jornal inglês.

    Herói da esquerda brasileira curte a
    adoração para reviver seu destino político
    Dom Phillips, do The Observer

    Vestindo suas melhores camisetas vermelhas, carregando bandeiras e faixas, e em um estado de empolgação barulhenta, milhares de pessoas nesta cidade agrária pobre e empoeirada se aglomeravam na praça principal para ver Lula. Quando ele andava no palco, eles gritavam e esticavam suas mãos.

    O mandato do líder barbudo de esquerda de voz rouca acabou sete anos atrás, ainda assim ele continua sendo o presidente mais popular em décadas, senão o mais popular de toda história do país.

    “Você conhece um fenômeno maior que Luiz Inácio Lula da Silva?” pergunta Flávio Balreira, 65, usando o nome completo, coisa incomum no Brasil.

    O ex-metalúrgico, líder sindical e presidente por dois mandatos que uma vez foi descrito por Barack Obama como “o político mais popular da Terra” tem cruzado o nordeste brasileiro, região semi-árida e empobrecida, para falar a multidões de adoradores como esta em Ouricuri, no estado de Pernambuco. Lula e sua equipe viajam em um comboio de ônibus, que ele chama de “caravana”.

    “Eu quero agradecer ao presidente Lula”, disse Francilene da Silva, 44, uma empregada doméstica que se beneficiou de um programa de moradia criado durante os oito anos de governo Lula.

    “Tem muita gente que entra no governo e não faz nada. Ele fez alguma coisa,” disse Fabiana de Lima, 36, pequena proprietária, explicando que um programa de transferência de renda que ajudou 36 milhões de pessoas a escapar da pobreza extrema ainda “segura” a cidade. “Ele ajudou os pobres”.

    Lula nasceu na pobreza de pés no chão a pouco mais de 500 quilômetros dali e seu governo transformou a vida de muitos por ali. Mas esta não é apenas uma viagem de pré-campanha antes das eleições presidenciais do ano que vem, quando Lula espera se candidatar a um terceiro mandato. É também uma briga por seu futuro, sua vida política e seu legado. (...)

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  4. Lula, um corrupto que mora em um apartamento modesto há 25 anos, não tem conta na Suíça, não tem nenhuma fazenda, não nenhuma emissoras rádio e televisão, não tem avião só existe somente na cabeça dos coxinhas. Dilma, uma corrupta que recebe 5 mil por mês, o mesmo que recebe juiz ou um Procurador do MP/MPF, aposentado ou não, de Auxilio Moradia.....

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  5. Assustado, Temer antecipa volta da China:

    3 de setembro de 2017 - Blog do esmael

    Michel Temer (PMDB) não quer correr o risco de ser apeado do poder enquanto está fora do país, por isso antecipou a volta da China.

    O retorno de Temer estava previsto para quarta-feira (6), mas ele agora chegará na terça (5).
    À sua espera, no Brasil, cinco inéditas gravações de áudios feitas por Joesley Batista, dono da JBS, entregues à PGR.
    Além disso, Temer deverá enfrentar esta semana nova flechada envenenada do procurador Rodrigo Janot.
    Some-se a isso tudo o medo de Temer ser “traído” pelo Fufuca (presidente em exercício da Câmara) e Rodrigo Maia (presidente da República em exercício).

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  6. NOVO AUMENTO DA PETROBRAS FAZ GASOLINA ACUMULAR ALTA DE MAIS DE 10% EM SETEMBRO:

    REUTERS/Ueslei Marcelino
    Petrobras anunciou nova elevação nos preços da gasolina em suas refinarias, que passam a acumular alta de mais de 10% em poucos dias de setembro, após o furacão Harvey fechar refinarias nos Estados Unidos e levar a uma disparada nos valores de referência do combustível; nesta segunda-feira, a Petrobras anunciou alta de 3,3% na gasolina, a partir de terça-feira; na semana passada a companhia já havia anunciado reajustes de 4,2% e 2,7% para a gasolina.

    4 DE SETEMBRO DE 2017

    Reuters - A Petrobras anunciou nesta segunda-feira nova elevação nos preços da gasolina em suas refinarias, que passam a acumular alta de mais de 10 por cento em poucos dias de setembro, após o furacão Harvey fechar refinarias nos Estados Unidos e levar a uma disparada nos valores de referência do combustível na semana passada.

    A estatal disse em comunicado que o novo reajuste foi decidido por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), convocado quando há necessidade de reajustar os combustíveis em mais de 7 por cento para cima ou para baixo em um único mês.

    Nesta segunda-feira, a Petrobras anunciou alta de 3,3 por cento na gasolina, a partir de terça-feira. Na semana passada a companhia já havia anunciado reajustes de 4,2 por cento e 2,7 por cento para a gasolina.

    No diesel, o reajuste anunciado nesta segunda-feira foi marginal, de 0,1 por cento. Antes o combustível havia subido 0,8 por cento e 4,4 por cento.

    "Na última semana, em face dos impactos do furacão Harvey na operação das refinarias, oleodutos, e terminais de petróleo e derivados no Golfo do México, os mercados de derivados sofreram variações intensas de preços", disse a Petrobras em nota sobre os reajustes desta segunda-feira.

    Apesar da convocação do grupo de preços para autorizar reajustes logo no início do mês, a Petrobras afirmou que a avaliação dos executivos do GEMP é de que a companhia tem conseguido praticar valores adequados às volatilidades dos mercados de derivados e do câmbio.

    Especialistas do mercado já apontavam que os efeitos do Harvey deviam pressionar a Petrobras a novos reajustes na gasolina, devido às promessas da companhia de não praticar preços abaixo da paridade internacional.

    Os impactos da tempestade nos EUA, no entanto, começam a ser dissipados nesta semana, com refinarias retomando lentamente suas atividades. Os preços de referência da gasolina nos Estados Unidos caíam cerca de 4 por cento nesta segunda-feira para os níveis mais baixos desde 25 de agosto, quando o Harvey atingiu o continente.

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  7. UNIDADES MILITARES PODEM SER FECHADAS POR FALTA DE RECURSOS, DIZ MINISTRO DA DEFESA:

    Tomaz Silva/Ag�ncia Brasil
    Ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse, no Recife, que a não haja liberação de recursos para a pasta poderá resultar em graves prejuízos para as Forças Armadas; segundo a pasta, R$ 6,5 bilhões do orçamento da Defesa estão contingenciados, o que corresponde a cerca de 42% dos recursos previstos para 2017 (R$ 15,5 bilhões); caso a liberação não ocorra, será preciso "reduzir muitos dos serviços que são feitos. Muito possivelmente fechar unidades. Reduzir o número daqueles que vão prestar serviço militar, que são 80 ou 90 mil. Enfim, vai ter uma série de restrições procurando preservar o que é essencial para a defesa do país" disse Jungmann.

    4 DE SETEMBRO DE 2017

    Sumaia Villela, repórter da Agência Brasil - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse hoje (4), no Recife, que caso não haja liberação de recursos da pasta, contingenciados pelo governo federal, até outubro, pode ocorrer o fechamento de unidades das Forças Armadas e o número de vagas para o alistamento militar.

    "Até agora não tivemos comprometimento operacional das Forças [Armadas]. Nós estamos no limite. Nosso limite é o mês de setembro. E tivemos o compromisso que, aprovada a meta fiscal, nós vamos ter a liberação de recursos", disse Jungmann.

    De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, R$ 6,5 bilhões do orçamento da Defesa estão contingenciados, o que corresponde a cerca de 42% dos recursos previstos para a pasta em 2017 (R$ 15,5 bilhões).

    Caso a liberação não ocorra, o ministro alertou que será preciso fazer cortes. "Nesse caso, você terá que reduzir muitos dos serviços que são feitos. Muito possivelmente fechar unidades. Reduzir o número daqueles que vão prestar serviço militar, que são 80 ou 90 mil. Enfim, vai ter uma série de restrições procurando preservar o que é essencial para a defesa do país".

    A nova meta fiscal do governo federal prevê um deficit de R$ 159 bilhões neste ano e em 2018. Isso quer dizer que a União vai gastar esse total a mais do que espera arrecadar. O Congresso Nacional precisa aprovar a revisão da meta, adiada na semana passada, que já estava em R$ 139 bilhões em 2017 e R$ 129 bilhões em 2018. A expectativa é retomar a votação ainda esta semana.

    O ministro esteve em Pernambuco para a comemoração de 10 anos do Forças no Esporte (Profesp), programa criado em 2003 para democratizar o acesso ao esporte para crianças e adolescentes. As Forças Armadas concedem suas unidades militares para a realização do projeto, e os recursos são repassados pelo Ministério do Esporte para material e pessoal; e pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, para alimentação.

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  8. PARENTE AUMENTA GASOLINA NOVAMENTE E CULPA HARVEY:

    A Petrobras anunciou novo reajuste nos preços da gasolina nas refinarias, com alta de 3,3% a partir de terça-feira, após reunião do Grupo Executivo de Mercado e Preços da companhia; o reajuste é em decorrência dos impactos do furacão Harvey, que paralisou a operação de refinarias nos Estados Unidos e levou a uma disparada dos preços de referência da gasolina na semana passada.

    4 DE SETEMBRO DE 2017

    Reuters - A Petrobras anunciou novo reajuste nos preços da gasolina nas refinarias, com alta de 3,3 por cento a partir de terça-feira, após reunião do Grupo Executivo de Mercado e Preços da companhia em meio a impactos do furacão Harvey, que paralisou a operação de refinarias nos Estados Unidos e levou a uma disparada dos preços de referência da gasolina na semana passada.

    “Na última semana, em face dos impactos do furacão Harvey na operação das refinarias, oleodutos, e terminais de petróleo e derivados no Golfo do México, os mercados de derivados sofreram variações intensas de preços”, informou a Petrobras em nota nesta segunda-feira.

    A companhia anunciou ainda alta de 0,1 por cento no preço do diesel nas refinarias, válida também a partir da terça-feira.

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