O criminalista
alegou que tomou a decisão de se desligar das ações judiciais que envolvem o
presidente da República por questões éticas, em razão de ter atuado na defesa
do doleiro Lúcio Funaro, que fez acusações contra Temer em seu acordo de
delação premiada.
A assessoria do Palácio
do Planalto afirmou que não vai se manifestar sobre a decisão de Mariz.
Milagre. Mas nada anormal para advogado de defesa que não interessa os fatos. Só a impunidade.
ResponderExcluirCansou de defender bandido, é só derrota...
ResponderExcluirA saída de Mariz da defesa de Temer é outra história mal-contada:
ResponderExcluirFERNANDO BRITO · 22/09/2017 - O tijolaço
Maria Cristina Fernandes, em seu comentário na CBN, coloca um elefante atrás da orelha, de tão desconfiada que ficou desta súbita decisão do advogado de Temer de sair de sua defesa, alegando impedimento ético por ter sido, tempos atrás, advogado de Lúcio Funaro, que acusa o ocupante do Planalto de receber propina em diversas ocasiões.
A jornalista, com toda a razão, pergunta por que, se a delação de Funaro foi fechada há um mês – e vinha sendo negociada muito antes disso – só agora Antonio Cláudio Mariz de Oliveira descobriu o conflito ético de advogar para o acusado tendo sido advogado do acusador?
Por delicadeza, decerto, ela não chama a atenção para o fato de o afastamento ter ocorrido na manhã seguinte à rejeição dos dois pleitos para sustar a denúncia feitos em nome de Temer por Mariz, pelo acachapante placar de 10 a 1.
Ora, sabe-se da qualidade da advocacia de Mariz, reconhecida em todo o meio jurídico.
A traulitada da votação acachapante não se deve a falha em seu trabalho, mas, essencialmente, ao fato de Michel Temer ser hoje um homem absolutamente desmoralizado e, ainda, à situação de termos um Supremo que julga em função de como vão repercutir suas decisões.
Neste caso nem se pode culpar o “logaritmo do STF” pela escolha de Luís Edson Fachin como ministro-relator, porque não houve distribuição, pois como Janot “escolheu” o ministro paranaense” na primeira denúncia, tudo irá para ele, na estrana concepção de “juiz natural” que passou a valer na Justiça brasileira.
O mais provável é que tenha sido fruto da irritação temerista. O que, afinal, escreve mais uma linha honrosa no currículo do criminalista.
FUNARO E JOESLEY ALINHARAM DEFESA EM ESCRITÓRIO DE EX-ADVOGADO DE TEMER
ResponderExcluirDoleiro e delator Lucio Funaro, apontado como operador de propinas do PMDB, contou em seu depoimento à Procuradoria Geral da República (PGR) que participou de uma reunião com o empresário Joesley batista, um dos sócios da JBS, e o advogado Francisco de Assis, da holding J&F, no escritório do advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira para alinhar a linha de defesa dos acusados. Mariz, que era responsável por defender Michel Temer das acusações feitas pela PGR, deixou a defesa do peemedebista nesta sexta-feira (22); Joesley foi o responsável por gravar Temer sugerindo a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e escancarar a corrupção advinda do golpe que depos a presidente Dilma no ano passado
22 DE SETEMBRO DE 2017 ÀS 14:33 // 247 NO TELEGRAM Telegram // 247 NO YOUTUBE Youtube
A saída de Mariz da defesa de Temer é outra história mal-contada:
ResponderExcluirFERNANDO BRITO · 22/09/2017 - O Tijolaço
Maria Cristina Fernandes, em seu comentário na CBN, coloca um elefante atrás da orelha, de tão desconfiada que ficou desta súbita decisão do advogado de Temer de sair de sua defesa, alegando impedimento ético por ter sido, tempos atrás, advogado de Lúcio Funaro, que acusa o ocupante do Planalto de receber propina em diversas ocasiões.
A jornalista, com toda a razão, pergunta por que, se a delação de Funaro foi fechada há um mês – e vinha sendo negociada muito antes disso – só agora Antonio Cláudio Mariz de Oliveira descobriu o conflito ético de advogar para o acusado tendo sido advogado do acusador?
Por delicadeza, decerto, ela não chama a atenção para o fato de o afastamento ter ocorrido na manhã seguinte à rejeição dos dois pleitos para sustar a denúncia feitos em nome de Temer por Mariz, pelo acachapante placar de 10 a 1.
Ora, sabe-se da qualidade da advocacia de Mariz, reconhecida em todo o meio jurídico.
A traulitada da votação acachapante não se deve a falha em seu trabalho, mas, essencialmente, ao fato de Michel Temer ser hoje um homem absolutamente desmoralizado e, ainda, à situação de termos um Supremo que julga em função de como vão repercutir suas decisões.
Neste caso nem se pode culpar o “logaritmo do STF” pela escolha de Luís Edson Fachin como ministro-relator, porque não houve distribuição, pois como Janot “escolheu” o ministro paranaense” na primeira denúncia, tudo irá para ele, na estrana concepção de “juiz natural” que passou a valer na Justiça brasileira.
O mais provável é que tenha sido fruto da irritação temerista. O que, afinal, escreve mais uma linha honrosa no currículo do criminalista.