Exclusivo - Este é o pior cenário que a Assembléia ajuda a construir para o setor público do RS

Fugindo do seu dever, a Assembléia do RS nega-se a conceder ao governo Sartori os instrumentos de que precisa para salvar as finanças públicas. O governador, autoridades federais e muitos deputados conhecem o cenário a seguir:

Mesmo totalmente intramuros, o pessoal mais pragmático da secretaria gaúcha da Fazenda trabalha com este cenário catastrófico para a situação fiscal do governo estadual no início do ano que vem, caso o governador Sartori não consiga fechar a adesão ao Regime de Ajuste Fiscal dos Estados, o que permitiria obter moratória de 3 + 3 anos nos pagamentos anuais de R$ 3,6 bilhões com a dívida com a União:

1) Duas Folhas irão acavalar-se em janeiro e fevereiro, mas não em outubro, como vazou ontem a secretaria estadual da Fazenda.
2) Diante desta situação, os repasses dos duodécimos ao Judiciário, à Assembléia e ao MPE e TCE, ficariam comprometidos.

Seria a insolvência.

A quebra do Estado.

Neste caso, o Poder Judiciário pediria formalmente a imediata intervenção federal no Estado.

Em casos como este, não restaria pedra sobre pedra no setor público estadual, levando a um regime de ajuste fiscal draconiano e a venda imediata de ativos, entre os quais o próprio Banrisul.

Quem viver, verá.

15 comentários:

  1. Até tô achando melhor assim...se os deputados (que são o reflexo da sociedade do RS) não aprendem com a cabeça, vão aprender com a dor.

    ResponderExcluir
  2. É turma do quanto pior melhor dando as cartas, inclusive das narrativas futuras, que as isentarão de culpa.

    ResponderExcluir
  3. Pior que estas figuras do atraso, conseguem se reeleger.

    ResponderExcluir
  4. SERIA ÓTIMO SE OCORRESSE ISTO ENTÃO.
    QUE O ESTADO QUEBRE LOGO PARA SE COMEÇAR MAIS RAPIDAMENTE SUA RECONSTRUÇÃO.

    ResponderExcluir
  5. assembléia só funciona terça, e ainda não faz seu dever, é fácil ser deputado desta forma, enquanto isso as fundações extintas continuam existindo e pagando religiosamente em dia seus empregados celetistas , e ainda com a possibilidade (vão dar, como todo ano dão) de dar aumento de 4% em salários e todas vantagens (nenhum servidor de carreira terá isso, somente os privilegiados celetistas). o Governo não implanta a extinção, o TRT leva em banho maria, e é mantida as estruturas, cheias de contratos,ccs, terceiros e estagiários, tudo para alegrar o ócio dos empregados que agora além de conter com todas essas benesses , não precisam mais trabalhar pois não há o que fazer nestas instituições e o cidadão gaúcho é o refém da história, tendo que pagar o pato.

    ResponderExcluir
  6. Acho que um choque destes será dolorido mas pedagógico

    ResponderExcluir
  7. Caro editor, sabemos que nem no Rio de Janeiro houve intervenção Federal. Sabe por quê? Porque quando decretada intervenção todane qualquer tramitação de PEC é suspensa (determinação Constitucional). As reformas ficariam travadas. Por isso não foi feita no Rio de Janeiro e não será feita aqui.
    Aliás, se o salário segue parcelado com a liminar obtida (que suspendeu o pagamento da dívida já este mês), também seguirá após a adesão ao ajuste fiscal. Isto é, este mês já não foi paga e o parcelamento persiste. Logo, persistirá mesmo na repactuação.

    ResponderExcluir
  8. Desta maneira eu quero o estado dirigido pelo Governo Federal, mas nunca do PT.

    ResponderExcluir
  9. e as fundações celetistas extintas, continuam operando ferozmente, cheias de aparelhamento e nada a entregar aos gaúchos pagadores de imposto.

    ResponderExcluir
  10. Não vamos esquecer que as fundações ainda vegetam por obra do Ministério Público de Contas, e da Justiça do Trabalho. Inventam e levam, sempre que o dinheiro envolvido é do contribuinte. O cidadão comum, este está indefeso frente as estas cobras criadas do corporativismo e da ideologia escrota.

    ResponderExcluir
  11. Mas tomara que aconteça! Tem que quebrar e atrasar seis meses de salário para a "cumpanheirada".

    ResponderExcluir
  12. é só TCE rejeitar o parecer corporativista do MPC, e o TRT tem que ser cobrado pela sociedade, do que por que esta demorando para negociar para efetuar o fechamento destas fundações que nada servem aos gaúchos. o gaúcho precisa de segurança,saúde e educação.

    ResponderExcluir
  13. Bem que podia acontecer de termos uma intervenção federal e vender tudo, até o Banrisul, Corsan, o que sobrou da CEEE, aí, quando "a água bater nos queixos" e os repasses dos duodécimos ao Judiciário, à Assembléia, MPE e TCE ficarem comprometidos, então surgirão soluções rápidas, pois os "primos ricos " do funcionalismo não poderão ficar sem seus altos salários, e benesses, como auxílio moradia dos Juízes e promotores e as mordomias dos Deputados e Membros do TCE. Aí, os "barnabés" poderão cantar aquela música do Benito de Paula: "tudo está no seu lugar, graças a Deus, graças a Deus......"

    ResponderExcluir
  14. Chora Sartori e Polibio!

    ResponderExcluir
  15. Deus te ouça Políbio !!!
    Melhor assim que criar mais dívida para o futuro.

    ResponderExcluir

Prezado leitor: o seu comentário é de sua exclusiva responsabilidade, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. O fato de ser utilizado o anonimato, não o exime de responsabilidade, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade do autor surgirá de maneira clara. O editor apenas disponibiliza sua via, sua estrada, para que o leitor utilize-a, mas não tem qualquer responsabilidade em relação aos conteúdos aqui disponibilizados.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/