O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da
força-tarefa da Operação Lava-Jato no Ministério Público Federal em
Curitiba, acredita que é errada a ideia de que a investigação será um ponto de
virada na política e nas empresas que fazem negócios com o governo. Para ele, a
operação sozinha não será capaz de realizar uma mudança tão profunda como essa.
Em dois encontros com a reportagem de EXAME, um em Curitiba e outro em São
Paulo, onde ele estava para o lançamento de seu livro A Luta Contra a
Corrupção, Dallagnol disse que a Lava-Jato ainda é uma exceção no país e que a
maioria dos crimes de corrupção continua impune. Para ele, somente uma mudança
mais profunda nos sistemas político e eleitoral será capaz de evitar outros
escândalos da mesma dimensão. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Exame – Por que a Lava-Jato conseguiu condenar os acusados de corrupção, ao contrário de outras operações semelhantes antes dela?
Exame – Por que a Lava-Jato conseguiu condenar os acusados de corrupção, ao contrário de outras operações semelhantes antes dela?
Dallagnol – Por causa das prisões preventivas e temporárias. No caso da Lava-Jato, os crimes eram recentes e existiam razões para a prisão dos investigados por causa do risco de uma repetição dos crimes. Quando um investigado é preso preventivamente, existem prazos a ser cumpridos e depois a pessoa é solta. Portanto, todos os procuradores da força-tarefa precisam priorizar aquele caso. Isso fez com que as condenações saíssem de forma mais rápida.
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Caro editor: coloca que a audiência do Lula será cara a cara, como o réu pediu, e não como o Moro sugeriu.
ResponderExcluirAntigamente, nas aldeias, os idiotas eram escondidos. Com o advento da tecnologia e internet não há como controlá-los
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