O desespero dos políticos após a traumática experiência
de financiamento eleitoral com a proibição da doação de empresas, acrescida da
maior rigidez na fiscalização das contas de campanha pela Justiça Eleitoral,
com suporte do Tribunal de Contas da União (TCU), é evidente. Sem poder captar
como faziam antes e menosprezando a fiscalização mais rígida, políticos de todo
o País praticaram ao menos seis tipos de irregularidades detectadas pelo
pente-fino da Justiça: doações feitas por beneficiários de programas sociais;
doações feitas por desempregados; doações feitas por pessoas que constam como
mortas nos registros oficiais; doações em valores incompatíveis com a renda
declarada do doador; concentração de doadores numa mesma empresa; doadores
responsáveis por empresas e instituições que recebem repasses de dinheiro
público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Prezado leitor: o seu comentário é de sua exclusiva responsabilidade, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. O fato de ser utilizado o anonimato, não o exime de responsabilidade, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade do autor surgirá de maneira clara. O editor apenas disponibiliza sua via, sua estrada, para que o leitor utilize-a, mas não tem qualquer responsabilidade em relação aos conteúdos aqui disponibilizados.