Com o objetivo de conter a queda dos preços do petróleo,
a Opep decidiu ontem prolongar o acordo de redução da oferta da commodity por
mais nove meses, até março de 2018. Este compromisso do grupo
com a implementação dos cortes tem até superado o esperado pelos mercados nos
últimos meses. A manutenção desse controle da disponibilidade do produto, por
sua vez, coloca-se como vetor fundamental para conter o acúmulo de estoques
globais, uma vez que a produção dos Estados Unidos tem crescido mais do que o
previsto. E, por ora, o crescimento da oferta norte-americana de petróleo não
deve ser interrompido, apesar de já haver alguns sinais de que a produção pode
estar se aproximando do limite da capacidade.
Diante disso, economistas como os do Bradesco, que mandaram a análise acima ao editor, acreditam que os
preços do petróleo deverão permanecer no intervalo entre US$ 50 a US$ 55/barril
no restante deste ano.
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