Alta das commodities vem da volta do
crescimento sincronizado no mundo.
Em pouco mais de um ano, entre 21 de janeiro de 2016 e 16
de fevereiro de 2017, o dólar caiu de R$ 4,17 para R$ 3,08. Isto significa que
o real teve uma valorização de 35% desde o seu ponto recente mais depreciado,
no início do ano passado. Aproximadamente no mesmo período, medidas do risco
Brasil caíram a menos da metade. E houve forte alta da bolsa e queda dos juros.
O primeiro impulso de quem reflete sobre essa enorme
melhora nos indicadores do mercado financeiro pode ser o de pensar no caos
político-econômico de um ano atrás.
O observador pode concluir que o impeachment foi uma
bênção econômica, e que a nova equipe econômica está operando um milagre.
Entretanto, a grande virada dos indicadores financeiros
não deve ser atribuída apenas a isso. Na verdade, o Brasil pode estar sendo
beneficiado por algo que o consultor e ex-presidente do BC Affonso Celso
Pastore batizou de “choque do bem”, quando o fenômeno se manifestou no início
do governo Lula: um movimento sustentado pela alta das commodities exportadas
pelo País, acompanhado do barateamento relativo das nossas importações.
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