Entenda como Dilma Roussef escolhia (e descatava) candidatos a vagas importantes do seu governo

O blog O Antagonista deste sábado conta o diálogo a seguir que ocorreu entre Dilma Rousseff e um ex-funcionário da Petrobras. Ela ainda era ministra de Minas e Energia e ele já ex-empregado da estatal. A conversa foi reconstituída a partir do relato do candidato, não sendo totalmente exata na forma, mas totalmente fiel ao conteúdo. O diálogo foi reconstituído pelo petroleiro, procurado pelo blog:

Dilma: Fulano, você sabe que estou avaliando candidatos para preencher a diretoria da ANP, e o seu nome apareceu quando consultei o pessoal da Petrobras e da indústria.
Candidato: É uma honra saber que fui lembrado para uma posição como essa, ministra. Mas acho que tenho poucas chances de se ser escolhido.
Dilma: Por que, Fulano? Tive muito boas referências a seu respeito.
Candidato: Obrigado, ministra. Mas, para ser sincero, eu não aceitaria uma diretoria que não fosse a diretoria-geral. Não tome como arrogância da minha parte. Eu posso explicar o porquê.
Dilma: Então explique-se, por favor (o petroleiro afirmou que Dilma foi muito educada e amistosa durante toda a conversa).
Candidato: É que eu acho que está tudo – quero dizer, quase tudo – errado na ANP. Eu só entraria lá, se tivesse poder para arrumar o que considero errado. Para isso, teria de ser diretor-geral.
Dilma: Entendo, entendo. Mas eu concordo com você. Também acho que tem muita coisa errada por lá.
Candidato: Mas, fora isso, ministra, eu jamais passaria pela sabatina do Senado.
Dilma: Como assim, não passaria?
Candidato: É que na década de 90, fazia parte da diretoria da Petroquisa (subsidiária que administrava as participações da Petrobras em petroquímicas) que processou o Renan Calheiros pela atuação dele como vice-presidente da empresa. Não sei se a senhora sabe, mas ele ocupou a vaga por indicação política, obviamente. Isso era comum acontecer com as subsidiárias do Sistema Petrobras.
Dilma: Processou o Renan? hahahahah. Muito bom! Mas, pensando bem, você tem razão. Seria difícil seu nome passar no Senado. De qualquer forma, vou estudar o seu caso. Muito obrigada. Foi um prazer conhecê-lo.

Dilma nunca mais entrou em contato com o candidato.

7 comentários:

  1. Que pena. Triste o fim dos bons. Ficamos nós, sós, amargando essa vidinha.

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  2. E sobre os critérios impuros de escolha das vagas usurpadas pelo "sem voto" do Temer, editor chapa-branca, você não tem coragem de falar???

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  3. Conta pra nos como o tremer escolheu gedel padilha kassab moreira caleiro e outros gdes cerebros

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    1. Da mesma forma que Dilma os escolheu. Lembra que o pmdb participava do governo dela?

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  4. Renan Calheiros em subsidiária da Petrobras no nordeste deve ter sido o máximo.

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  5. Anônimmo petralha comuna ladrão do dinheiro público, das 12,31, 13,31. Esses canalhas que vc acusa, no governo do mais honesto do mundo e da mulher da mandioca, eram aliados de primeira hora. O Temer foi eleito vice, com teu voto. Fica quieto, pq vcs não tem moral, nem nunca tiveram para atacar qq governo. Estepaiz é uma droga e vai continuar assim enquanto existir esse partido da honestidade e da ética funcionando.

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