Dilma divulga documento para dizer que não é clandestina no Uruguai

Conforme o editor informou na sexta-feira, a ex-presidente Dilma Roussef causou constrangimento na aduana de Rio Branco, Uruguai, porque não quis descer do carro para se identificar e nem assinar os papéis de ingresso no País. A denúncia partiu denúncia partiu do presidente do Sindicato das Aduanas do Uruguai, Gregorio Techera.

Ao jornal, Techera afirmou: “não é possível que aqui haja cidadãos de primeira e de quarta. Que se façam alguns descer [do carro] e assinar papéis, e a esta senhora, não.”

Dilma Roussef viajou com o deputado petista Pepe Vargas, que acaba de sofrer derrota acachapante em Caxias do Sul.

Eles viajaram em carro pago pelos cofres públicos, no caso pelos cofres da Câmara dos Deputados, mantidos cheios pelos impostos pagos pelos brasileiros.

Desde Montevidéu, onde faz política em País estrangeiro, Dilma desmentiu que está lá clandestinamente e publicou o documento de ingresso, ao lado, que não tem assinatura dela.

Artigo, Eliane Cantanhêde - Amigos hoje, inimigos amanhã

O PMDB pode ter vencido quantitativamente, mas o PSDB venceu qualitativamente e é hoje o partido mais forte para 2018

O poder primeiro aglutina, depois corrói e a história é recheada de aliados que viraram inimigos, como PT e PSDB, unidos no combate à ditadura militar e adversários viscerais ao longo das muitas campanhas eleitorais e dos muitos governos pós-redemocratização. A pergunta que não quer calar é até quando vai o pacto de governabilidade entre o PMDB, que tem o governo federal, ramificação e ambição, e o PSDB, que foi o maior vitorioso das eleições municipais e é a única presença garantida na eleição para a Presidência em 2018

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Planalto já se prepara para fuga e exílio de Lula

Reportagem publicada na revista Veja, que só chegou às bancas neste sábado, revela os detalhes de como o governo do presidente Michel Temer vem lidando em sigilo com um delicado assunto: o risco de o ex-presidente Lula fugir do país.


No momento em que o cerco da Operação Lava-Jato se fecha sobre o petista, as investidas dos advogados de Lula na Organização das Nações Unidas (ONU) levaram o ministro José Serra a procurar o presidente da República para analisar as consequências de um eventual pedido de asilo político de Lula.

O pedido feito à ONU e os recursos a foros internacionais, são atos preparatórios de exílio político. 

Na iminência de ser preso preventivamente ou de ser julgado e condenado por Sérgio Moro, Lula e o PT preparam a fuga e o exílio, que poderá ser no Uruguai, onde encontra-se Dilma neste sábado, abrigada pelo Partido do governo, a Frente Ampla, a mesma que garantirá o pedido de asilo. O filho de Lula, Lulinha, já está morando em Montevidéu.

Artigo, Merval Pereira, O Globo - O papel econômico da Educação

A crise educacional e a falta de competitividade do país. No recente ciclo de palestras da Academia Brasileira de Letras com o tema “Planejamento e Políticas Públicas”, sob coordenação da escritora Ana Maria Machado, houve uma feliz coincidência: três dos palestrantes, com abordagens diferentes, acabaram se dedicando especialmente a analisar a crise educacional brasileira e sua relação com a falta de competitividade do país.

O sociólogo José Pastore, uma das maiores autoridades em trabalho no país, Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper, um dos técnicos por trás do Bolsa Família, e Samuel Pessoa, do Instituto de Economia da Fundação Getulio Vargas no Rio, mostraram como a deficiente estrutura educacional impede que o trabalhador brasileiro ganhe produtividade.


Como analisa Paes de Barros, “a produtividade brasileira cresceu menos do que o salário.

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Crea do RS fatura R$ 70 milhões por ano

O Crea-RS, no caso o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, que atualmente representa apenas os engenheiros, tem 80 mil profissionais inscritos no Rio Grande do Sul.

A receita anual da entidade chega a R$ 70 milhões.

Ex-presidente reage e bate na atual direção do Crea-RS

O editor conversou ontem a tarde com o ex-presidente do Crea-RS, Luiz Alcides Capoani, que está revoltadíssimo com seu sucessor, Melvis Barrios Júnior, que esta semana fez várias denúncias contra ele, inclusive a de ter pago R$ 3 milhões por um sistema de informática que não funciona.

Luiz Capoani, que atualmente é superintendente da Superintendência de Portos e Hidrovias, reagiu, irado:

- O sistema encomendado foi entregue na forma prevista na licitação. Além disto, é mentira que minhas contas tenham sido julgadas irregulares pelo TCU. O que há no TCUI é um apontamento sobre minha festa de posse, há mais de 6 anos, que nem fui eu quem programei, mas meu antecessor. 

Sobre a denúncia de que entregou as conas do Crea-RS em situação deficitária, ele avisou:

- Ele não prova isto. Deixei R$ 16,1 milhões em caixa mais R$ 20 milhões em depósitos judiciais. 

Luiz Alcides Capoani entregou amplo dossiê e prova de tudo que disse ao editor.

Ele promete não deixar seu sucessor falando sozinho.

Até a eleição, Capoani e Melvis pertenciam à mesma diretoria e eram amigos.

Governo gaúcho espera por socorro improvável do BNDES

O secretário gaúcho da Fazenda, Giovani Feltes, confirmou que os governos eestaduais pedirão linha especial do BNDES para que possam pagar o 13o salário.

Em Porto Alegre, falando no Clube de Opinião, o ministro Eliseu Padilha avisou:

- Isto é difícil. Como vocês sabem, banco só empresta dinheiro para quem não precisa.

E o BNDES não foi criado para socorrer governos em dificuldade.

Servidor faz protesto solitário e dramático diante do Piratini: "Quero meu salário, governador. Não tenho o que comer em casa"

O nome do homem ao lado é Marco Aurélio. No dia 31, ele se postou diante do Palácio Piratini, Porto Alegre, e começou a gritar diante dos brigadianos atônitos que fazem a segurança do gabinete do governador Ivo Sartori:

- Quero o meu salário, senhor governador.

Foi um protesto solitário, dramático.

Marco Aurélio é servidor estadual e como os outros 345 mil funcionários públicos que estão na Folha do Executivo, não recebe em dia há nove meses.

- Hoje é dia 31 e ele não me pagou., Ele foi eleito para resolver os problemas da sociedade gaúcha. Ninguém foi na casa dele pedir para ocupar o cargo. Só recebi R$ 450,00. Ele tem que achar os problemas e resolver. Eu não tenho o que comer em casa. É um direito recebermos nossos salários em dia e não receber parcelado, até o dia 16 do mês seguinte. Governar assim, como ele governa, sem pagar o que deve, até eu governo.

O editor recebeu cópia do vídeo completo, postado no You Tube, ontem a noite.

O governo não consegue responder inquietantes questões como esta que Marco Aurélio colocou. E não vê a luz no final do túnel.

O governo segue sem plano de vôo e na base da intuição e do voluntarismo.

Professora gaúcha apela ao editor: "Salvem meu Banrisalário e meu Banricompras. Me ajudem !"

Ontem a tarde, o editor recebeu uma sequência alucinante de WhatsApp, todas de uma professora estadual que mora e trabalha na região da campanha e que não será identificada aqui.

São protestos e pedidos desesperados de ajuda, tudo por conta do drama que os servidores estaduais enfrentam há nove meses, período durante o qual o governo Ivo Sartori atrasa sistematicamente o pagamento dos seus salários.

Acompanhe:

- Eu estou apavorada, amigo. Preciso de emprego para o Júnior, nem que seja na lavoura. Me ajude por favor. Ele tem que me auxiliar nas despesas de casa. Não recebi sequer o valor de um salário mínimo no dia 31 e não sei quando receberei o restante. Os credores não querem saber de conversa.

E sobre o Banrisul, banco pelo qual os servidores são pagos:

- E ainda o Banrisul está colocando os funciona´rios na Serasa. Lucura isto... Minha irmão está na Serasa, colocada pelo Banrisul. Com o parcelamento dos salários, temos que pegar o Banrisalário, principal e juros, que não conseguimos pagar em dia. Com o atraso, o banco manda a gente para a Serasa. Meu Banricompras foi bloqueado.

É por isto que os professores fazem Boletins de Ocorrência.

Dilma recebe homenagem da Frente Ampla, o Partido do governo do Uruguai

Posta para fora da presidência por crimes de responsabilidade, apesar disto, nesta sexta-feira  um ato da central sindical do Uruguai – a PIT-CNT – Dilma Roussef reuniu militantes em Montevidéu. A marcha, organizada como “jornada continental pela democracia e contra o neoliberalismo”, teve falas de líderes políticos locais durante toda a manhã.

Segundo informações do jornal uruguaio La Diaria, a ex-presidenta afirmou em palanque que “a democracia está correndo riscos na nossa região” e falou sobre a situação brasileira.

-  Não querem que continuemos. Querem andar para trás com todas as conquistas sociais e com todas as conquistas que elevaram a vida da população brasileira. Me preocupa muito que isso seja um processo com característica continental.


À tarde, Dilma visitou a sede da coalizão de esquerda Frente Amplio – partido do qual fazem parte o ex-presidente José “Pepe” Mujica e o atual, Tabaré Vázquez – e em seguida, recebeu uma medalha de “visitante ilustre” de Montevidéu, na prefeitura da capital uruguai. Mujica e Vázquez não estivermam nos atos.

Estas são as escolas invadidas nas quais não ocorrerão provas do Enem

Confira no link a seguir as 346 escolas brasileiras invadidas e ocupadas, nas quais não ocorrerão provas do Enem.

Neste final de semana, 8 milhões de alunos fazem as provas.

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Mais dois ladrões assassinos são baleados e enterrados no RS

Local do tiroteio.


Mais dois homens ladrões, assassinos, um de 18 e outro de 22 anos, foram baleados, mortos e enterrados na tarde desta sexta-feira após tentarem assaltar uma lavagem de automóveis no bairro Floresta, Caxias do Sul. A ocorrência foi registrada por volta das 16h30min. O filho do dono do estabelecimento, 37 anos, reagiu e foi atingido por dois disparos, mas ainda assim, em fuga, os dois ladrões foram alcançados, houve troca de tiros e os dois bandidos, com passagens pela polícia, morreram na hora.

O bravo empreendedor está internado e não corre risco de vida. 

STF nega liberdade para Eduardo Cunha

O ministro Teori Zavascki, STF, negou ontem o habeas corpus pedido pela defesa do ex-deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba.

Dia será de céu azul, sol claro e calor no RS

 O Rio Grande do Sul terá mais um dia ensolarado, com amplos períodos de céu claro na maioria das regiões. Nuvens serão apenas esparsas. A tarde deve ser mais quente que a dos últimos dias, com marcas próximas ou acima de 30ºC na maioria das cidades. O calor mais intenso é esperado no Oeste e no Noroeste do Estado.

As mínimas de hoje rondaram os 5°C em São José dos Ausentes e 6°C em Vacaria. As máximas podem chegar a 34°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variarão entre 13°C e 30°C.

Japoneses dizem a Sartori que querem investir em carboquímica, produção naval e óleo e gás

 Em abril, um grupo de representantes de empresas japonesas esteve no Palácio Piratini tratando da possibilidade de investimentos em áreas como setor naval, produção de óleo e gás e no setor de carboquímica.

O Piratini informou ontem que o governador José Ivo Sartori, participou, nesta sexta-feira, de um encontro com empresários de 136 organizações japonesas, no Hotel Tivoli, em São Paulo, promoção da Câmara de Comércio e Indústria Japonesa no Brasil, tudo com o objetivo de atrair novos negócios. Pouco antes do evento, em reunião com o diretor do Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ Brasil, Hirokazu Hatanaka, Sartori tratou da assinatura de um termo de cooperação entre o Estado e a instituição financeira do Japão, para fomentar o investimento japonês no Rio Grande do Sul. "Esse protocolo deve ser assinado no dia 31 de agosto do ano que vem. No dia 1º de setembro devemos receber os empresários japoneses para uma reunião no Palácio Piratini, a nosso convite", informou Sartori.


Nos dias 31 de agosto e 1º de setembro ocorre a reunião conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, na sede da Fiergs, em Porto Alegre. 

Greenpeace abre petição nacional contra o carvão. Interesses vitais da economia gaúcha são atacados pela ong.

Ao lado, as usinas de Candiota, RS.

O Greenpeace começou ontem uma campanha nacional contra o carvão, atingindo diretamente os interesses do RS, maior produtor e detentor das maiores reservas do País. Em anúncios de página inteira, diz o Greenpeace, num apelo direto ao presidente Michel Temer:

- É hora de enterrar o carvão.

O anúncio é claro no pedido para que o governo vete  a Medida Provisória 735/2016, aprovada no dia 19 de outubro, cujo artigo 10 incentiva a produção de carvão para geração de energia, o que incentiva dramaticamente o uso do mineral gaúcho, que mantém na incubadora projetos bilionários justamente na área de energia.

O Greenpeace alega que a MP nega o estabelecido no Acordo de Paris, assinado por 192 Países, incluindo o Brasil, que entrou ontem em vigor.

Uma petição está disponível para quem quiser assinar:
www.greenpeace.org.br/carvao

Editorial, Estadão - Três anos de crise na indústria

Se o governo conta com a indústria para movimentar a economia, criar empregos e alimentar o Tesouro com impostos, vai precisar de muita paciência. A produção industrial bateu no fundo do poço, dizem os mais otimistas, mas o caminho da recuperação ainda é muito longo e incerto. Em setembro o setor produziu 0,5% mais que em agosto, em volume, mas só um crescimento bem maior compensaria a retração acumulada nos dois meses anteriores – de 0,1% em julho e 3,5% em agosto. Com esse resultado, dificilmente o balanço econômico do terceiro trimestre, com divulgação prevista para o fim de novembro, será fechado em azul.

Os números do comércio e do varejo continuaram negativos em setembro, combinando muito bem com o desemprego de 11,8% – 12 milhões de pessoas – apontado no último relatório trimestral publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os otimistas podem ver sinais promissores em dois segmentos industriais. A pesquisa aponta aumento mensal de 1,2% na produção de bens intermediários e de 1,9% na fabricação de duráveis, puxada, neste caso, pelo setor de veículos automotores, carrocerias e reboques. 

(...)

Se a indústria tiver de fato chegado ao fundo do poço, o percurso de volta ao nível de produção do ano passado, muito deprimido, já será muito longo. Em setembro, a produção da indústria geral foi 4,8% menor que a de um ano antes. De janeiro a setembro, ficou 7,8% abaixo do total registrado nos mesmos nove meses de 2015. Em 12 meses a queda chegou a 8,8%. Quando se considera um prazo mais longo, o cenário fica muito mais feio.

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