Foto disponibilizada no Google.
Em longa entrevista que concedeu hoje para o site UOL, a deputada comunista Manuela D'Ávila explica que resolveu não disputar a eleição em Porto Alegre porque queria cuidar da filha. A líder comunista frequenta bastante os comerciais do candidato petista Raul Pont, que também quer aproveitar a imagem da presidente cassada por crime de improbidade, Dilma Roussef. A seguir, trechos da entrevista nos quais Manuela conta que processa dois jornalistas e uma médica, fala sobre uma gaúcha que bateu no seu nenêe diz que é adepta do "bateu, levou". Em relação ao processo que moveu contra o editor, Manuela D'Ávila mente ao dizer que o editor foi obrigado a se retratar de informação passada contra ela, já que isto aconteceu por acordo e por iniciativa do próprio editor, conforme autos de processo movido por ela e que não chegou sequer a ser aceito por causa do acerto. Na ocasião, processado simultaneamente por Manuela e por Luciana Genro, o editor preferiu fazer acordo com a parte mais inofensiva e não aceitar acordo com a líder psólica, contra quem também move processo. A entrevista completa vai no link.
Houve assédio em relação à senhora devido à sua
militância pelos direitos humanos?
Sim. Mas não sou xingada porque eu xingo de volta. Têm
que saber impor limites. Eu já processei muitos agressores, tomei a decisão de
que essas pessoas não poderiam ultrapassar o limite do debate político comigo.
Mas a Laura já foi agredida [em outubro de 2015, aos dois meses]: quando estava
amamentando, uma mulher em Garibaldi [a 113 km de Porto Alegre] deu um tapa em
minha filha.
Por quê?
Porque era minha filha. Ela estava enrolada num sling
[equipamento para carregar bebês no colo] e a mulher queria saber se tinha sido
comprado na Coreia do Norte ou nos Estados Unidos. De um pretenso enxoval que
eu fiz, segundo um jornalista aqui de Porto Alegre, em Miami. Ele já foi
obrigado a se retratar publicamente pela Justiça pela informação mentirosa.
Processei também um professor da PUC, que foi igualmente obrigado a se
retratar. Durante a gravidez, aos cinco meses, fui ameaçada e cercada aqui na
Assembleia Legislativa num debate sobre humanização das redes sociais. Foi bem
grave. A minha sorte foi que fazíamos uma transmissão virtual e conseguimos
identificar um dos agressores. Segundo eles, "infelizmente" não
aconteceu nada de grave comigo. Foi horrível. Mas não vou deixar de fazer minha
feira por isso, não vou deixar de ir ao supermercado por conta desses
episódios.
Quantas pessoas está processando?
São três processos ativos ainda, contra dois jornalistas
e contra uma médica. Na delegacia de crimes virtuais, além disso, há pedido de
identificação de 47 perfis da internet para fins de processo. E tenho uma
medida protetiva contra um jovem de Santa Maria motivada pela Lei Maria da
Penha.
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