O Facebook, rede social abriu para a Justiça chats e comunidades
secretas utilizadas pelos alvos da Operação Hashtag.
Ao lado, Zaid Duarte, um dos presos de hoje.
O site da revista Veja desta noite, revela que o grupo de brasileiros alvo da Operação Hashtag da Polícia Federal, que prendeu dez pessoas sob suspeita de tramar ataques terroristas durante a Olimpíada, inclui catorze nomes – alguns deles adotaram nomes árabes ou falsos para se comunicar nas redes sociais: Alisson Luan de Oliveira, Antonio Andrade dos Santos Junior (Antonio Ahmed Andrade), Daniel Freitas Baltazar (Caio Pereira), Hortencio Yoshitake (Teo Yoshi), Israel Pedra Mesquita, Leandro França de Oliveira, Leonid El Kadre de Melo (Abu Khalled), Levi Ribeiro Fernandes de Jesus (Muhammad Ali Huraia), Marco Mario Duarte (Zaid Duarte), Matheus Barbosa e Silva (Ismail Abdul-Jabbar Al-Brazili), Mohamad Mounir Zakaria (Zakaria Mounir), Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo (Ali Lundi), Valdir Pereira da Rocha (Valdir Mahmoud) e Vitor Barbosa Magalhães (Vitor Abdullah). Da lista, dois suspeitos foram conduzidos coercitivamente para depor e outros dois estão foragidos.
Levantamento de VEJA publicado nesta semana revela
que 32 brasileiros juraram fidelidade ao Estado Islâmico. Pelo menos quatro
deles, incluindo Vitor Magalhães e Antônio Andrade dos Santos (o último à
direita e o primeiro à esquerda) estão entre os investigados pela Operação
Hashtag.
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Suspeitos – Mohamad Mounir Zakaria é brasileiro e
dono de cinco empresas de confecção na região do Brás, bairro onde mora em São
Paulo. As confecções de Zakaria, a exemplo da Raio Jeans Confecções, ficam na
Rua Barão de Ladário. Ele também trabalhou na Rua Oriente, um dos principais
pontos de venda do Brás, e é o 2º diretor de patrimônio da Liga da Juventude Islâmica
Beneficente do Brasil, cuja mesquita fica no Pari, bairro próximo do Brás na
capital paulista.